Opção pela corrida a Belém parece ser o mais provável.
O discurso de que o ex-autarca do Porto, Rui Rio, deve esperar pelas Legislativas para decidir se concorre à liderança do PSD ou às Presidenciais de 2016 acabou. Entre os apoiantes reina a certeza de que o ex-autarca não terá grande espaço de manobra para suceder a Passos Coelho se o atual líder ‘laranja’ perder por poucos.
Assim, a opção pela corrida a Belém parece ser o mais provável e, preferencialmente, antes das Legislativas. Porquê? Porque se avançar antes de setembro ou outubro, Marcelo Rebelo de Sousa não entra na corrida. É esta a convicção dentro do partido, segundo várias fontes sociais-democratas ouvidas pelo Correio da Manhã
António Capucho, ex-conselheiro de Estado e apoiante de Rio, não comenta esta análise, mas concorda com a questão do calendário: um candidato presidencial apoiado pelo PSD deve avançar antes das Legislativas. E explica que após as eleições para o Parlamento se pode entrar numa fase "mais complexa", aludindo ao facto de nenhum dos partidos ter maioria absoluta. Por isso, haveria vantagens num candidato de centro-direita se posicionar previamente no terreno.
No passado, Morais Sarmento, ex-dirigente do PSD, também defendeu uma candidatura de direita no verão. A ideia ganha peso se Sampaio da Nóvoa garantir unidade à esquerda.
O CM tentou contactar Rui Rio, mas sem êxito.
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