A edição de hoje
Vários desconhecidos enviaram-lhe dinheiro para poder passar um Natal mais humano.
Dormiu na rua, passou fome e sentiu a vida à beira do abismo, depois de ter ficado sem casa e trabalho. O CM revelou a fase difícil que estava a viver Sérgio Lapa, pai do jovem de Portimão estrangulado há dez meses, e as ajudas e propostas de trabalho começaram de imediato a surgir, numa onda de solidariedade que se estendeu a todo o País.
Depois da fase complicada, começou a receber o apoio da Segurança Social, da Santa Casa da Misericórdia de Estombar e de muitos desconhecidos. "Recebi algumas propostas de trabalho, entre elas do Clube Praia da Rocha, que me dá trabalho a partir de março", referiu ao CM, satisfeito, Sérgio Lapa, que gostava de voltar a trabalhar na área da cozinha.
O diretor do empreendimento, Hugo Silva, confirma que vai "tentar ajudar" Sérgio, porque é uma pessoa "com garra para ultrapassar a fatalidade que sofreu". A solidariedade para com o pai de Rodrigo Lapa ultrapassou as fronteiras do Algarve.
"Ligaram-me de Vila Real de Trás-os-Montes a oferecer trabalho, comida e dormida. Só não aceitei logo porque gostava de ficar por aqui até que o caso do meu filho se resolva", revelou.
Várias pessoas estão a transferir dinheiro para uma conta que foi divulgada em páginas no Facebook para que Sérgio "passe um Natal mais humano". A Polícia Judiciária prepara-se para interrogar o padrasto do jovem, no Brasil. Sérgio diz que a melhor prenda de Natal que podia receber era "conseguir justiça" pela morte do filho.
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