Rosa Grilo e António Joaquim mataram vítima com tiro na cabeça.
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Pai de Rosa Grilo não acredita que a filha seja culpada
Rosa Grilo e António Joaquim ficaram este sábado em prisão preventiva. Os amantes são suspeitos dos crimes de homicído qualificado, profanação de cadáver e posse de arma proibida. Chegaram ao tribunal de Vila Franca de Xira pouco antes das 09h30 para conhecerem as medidas de coação.
Uma nota do tribunal adianta que existe "perigo de fuga, perigo de perturbação do decurso do inquérito (mormente na vertente de aquisição, conservação e veracidade da prova) e perigo de perturbação da ordem e da tranquilidade pública (atentendo à natureza dos ilícitos em causa e a visibilidade social que a prática daqueles crimes implica)".
Em comunicado divulgado após a inquirição dos arguidos Rosa Grilo (mulher da vítima) e António Joaquim, alegado cúmplice desta, o tribunal de Vila Franca de Xira refere que se verificam ainda os perigos constantes no artigo 204 do Código de Processo Penal (CPP) que justificam a aplicação da prisão preventiva, a mais gravosa das medidas de coação, previstas no CPP.
Os dois são os únicos suspeitos de terem planeado e executado a morte de Luís Grilo, marido de Rosa. Os amantes mataram o triatleta por um seguro de 100 mil euros. Rosa Grilo herdaria ainda o negócio e ficaria com a casa paga ao banco.
Segundo apurou o CM, os dois homicidas decidiram prestar declarações sobre o crime no Tribunal de Vila Franca de Xira. Rosa Grilo esteve durante toda a tarde desta sexta-feira a falar ao juiz de instrução criminal. Já o seu amante foi ouvido na manhã de sábado. Tanto a viúva como António Félix Joaquim foram ontem vaiados à saída do tribunal.
O interrogatório judicial dos dois arguidos teve início esta sexta-feira às 17h20.
Triatleta foi morto "com um tiro na cabeça"Luís Grilo, de 50 anos, residente na localidade das Cachoeiras, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, desapareceu em 16 de julho.
O corpo do triatleta foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição mais de um mês depois do desaparecimento, no concelho de Avis, distrito de Portalegre, a mais de 130 quilómetros da sua casa.
rosagrilo
O cadáver estava perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da GNR para esta ocorrência.
Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer.
Segundo a PJ, Luís Grilo foi morto com um tiro na cabeça, acrescentando que a arma de fogo já foi recuperada, bem como outros elementos de prova.
"A investigação apurou que os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte", indicou a PJ em comunicado divulgado na quinta-feira.
Arguidos apupados à chegada ao Tribunal
Viúva e amante suspeitos de matar Luís Grilo apupados à chegada ao tribunal
À chegada dos suspeitos ao Tribunal de Vila Franca de Xira, esta sexta-feira, dezenas de populares clamaram por justiça. Muitos expressaram a sua indignação perante o suposto casal de amantes, que a PJ crê ser o responsável pela morte de Luís Grilo.
Rosa Grilo manteve-se impávida perante os gritos da multidão. Já António Joaquim, tentou esconder o rosto com a t-shirt que tinha vestida.
Desaparecido em Julho em Alenquer, o corpo de Luís Grilo foi encontrado em Avis mais de um mês depois.
Esta semana, Rosa Grilo e António Joaquim foram detidos, por fortes indícios de terem cometido o crime.
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