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Tropa sem hélis na República Centro-Africana “é provisório”

Comandante da força da ONU diz ao CM ter o caso identificado.

23 de janeiro de 2019 às 08:59

O comandante da força militar da ONU na República Centro-Africana, o general senegalês Balla Keita, assegurou esta terça-feira ao CM que a falta de helicópteros de ataque para apoio aos paraquedistas portugueses está "identificada" mas será "provisória".

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Capacetes azuis limpam últimas bolsas da resistência na República Centro-Africana

Os três hélis MI-35 estão inoperacionais desde meados de dezembro, depois de um incidente bizarro no aeroporto de Bangui.

As tropas portuguesas usaram como solução de recurso o helicóptero de transporte MI-17, da MINUSCA, equipando-o com uma metralhadora ligeira e um atirador especial.

Dia 17, numa operação para expulsar grupos armados de Bambari, esse héli foi atingido e aterrou de emergência. Desde então os hélis de transporte deixaram de poder ser usados no apoio ao combate. É que esses meios estão a ser resguardados por serem fundamentais para retirada médica em caso de ferimentos graves.

O CM sabe que as chefias militares em Portugal já alertaram para o risco. Em caso de emergência grave a melhor solução é repatriar o militar para Portugal. Mas primeiro tem de ser um héli a tirar a vítima da ‘zona quente’.

Há ordens para que, sempre que existam combates, um Falcon da Força Aérea fique em prontidão máxima de duas horas para ir à RCA buscar militares lusos, que são 185.

Ontem, fizeram patrulhas em bairros de Bambari, onde foram bem recebidos pela população.

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