Atriz é uma das testemunhas-chave do julgamento em que Augusto Fernandes responde por crimes de burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos.
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Rita Pereira é uma das testemunhas-chave do julgamento em que Augusto Fernandes - o dono do stand de onde saiu o BMW série 6 conduzido por Angélico Vieira na noite em que morreu -, responde por crimes de burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos na forma agravada.
A atriz de 37 anos, que nunca esqueceu o grande amor que viveu com o artista, era esta terça-feira esperada no Tribunal de Matosinhos para ser ouvida no processo, mas não compareceu à audiência. Indicou apenas que estava no Dubai - local para onde viajou no início desta semana na companhia do namorado Guillaume Lalung e o filho, Lonô, de oito meses.
"Aqui vamos nós na nossa primeira viagem internacional em família", escreveu Rita Pereira no Instagram a acompanhar duas imagens em que aparece dentro do avião e na companhia do filho bebé. Também Guillaume registou o momento e mostrou uma fotografia dos três. "Família a bordo", legendou.
O coletivo de juízes quer agora saber quando a atriz regressa a Portugal para poder ser ouvida em audiência - uma vez que o Ministério Público e as defesas do arguido e de Filomena Vieira, mãe de Angélico e que é assistente no processo, não prescindem do seu depoimento.
O testemunho de Rita poderá ser fundamental. Isto porque quando foi ouvida na ação cível que discutia a morte de Hélio Filipe, a outra vítima mortal do acidente na A1, em junho de 2011, a atriz falou sobre a propriedade do BMW que está agora em causa no tribunal.
Na altura, Rita Pereira disse que Augusto lhe transmitiu, horas após o acidente, que se sentia culpado pela tragédia, pois o carro no qual Angélico seguia era seu.
Deverá ser isso que a atriz irá confirmar novamente. Augusto Fernandes responde por burla à mãe do artista. Em causa estão suspeitas de que o contrato de compra e venda do carro foi forjado após o acidente.
O processo refere ainda que houve falsificação na assinatura do artista. Também uma funcionária de Augusto Fernandes e o stand Impocar são arguidos no processo.
Segundo o Ministério Público, os arguidos montaram um esquema após o acidente. Decidiram forjar um contrato de compra e venda do BMW para se apoderarem de outros dois carros que o cantor tinha deixado no stand.
O contrato dizia que as viaturas – um Ferrari e um Audi – seriam dadas para troca.
"Ele cedia carros ao Angélico para lhe fazer publicidade"
Cristina Paiva, agente de Angélico, foi a única ouvida pelos juízes, esta terça-feira de manhã.
"Havia uma relação de amizade em que o arguido cedia os carros ao Angélico para lhe fazer publicidade ao stand e para os tentar vender, já que ele conhecia muita gente. Eram sempre carros de gama alta", disse em tribunal.
Era a "alma gémea" de Rita
Rita Pereira namorou durante mais de cinco ano com Angélico Vieira, após ambos se terem conhecido na série ‘Morangos com Açúcar’.
O ator e cantor morreu aos 28 anos, numa altura em que a relação com a atriz da TVI já tinha chegado ao fim. No entanto, os dois mantinham fortes laços de amizade e tinham-se reaproximado dias antes da tragédia. Rita Pereira continua a fazer questão de homenagear ano após ano o artista, que era o seu grande amor e a quem chegou a apelidar como a sua "alma gémea".
No livro escrito pela mãe do cantor, Filomena Vieira, a atriz fez declarações emocionantes e devastadoras. "Saber que o estado dele era grave foi uma facada no meu coração. Foram os três piores dias da minha vida (...) Mas uma coisa é certa, encontrei sem procurar o que muitos procuram sem encontrar, a minha alma gémea, e isso ninguém me tira", lê-se.
"Ela foi o grande amor do meu filho"
No livro que Filomena escreveu, Rita foi a única que deu o seu testemunho.
"Ela é que foi o grande amor da vida dele [do filho]", disse. A atriz acompanhou Filomena em todos os momentos.
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