Estudo do Observatório Técnico Independente aponta para menos 5989 soldados da paz desde 1995.
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Em 1995 havia 35 872 bombeiros em Portugal. Atualmente há ‘apenas’ 29 883, uma redução de quase seis mil soldados da paz em menos de 25 anos.
O dado foi divulgado num relatório do Observatório Técnico Independente nomeado pela Assembleia da República e demonstra que, apesar do crescimento do número de sapadores e de bombeiros profissionais (pagos por autarquias ou entidades privadas), há menos operacionais disponíveis em todos os distritos com exceção de Faro e Bragança, onde houve um aumento de efetivos.
Castro Marim continua a ser o único concelho sem corpo de bombeiros, apesar de estar numa zona em que o ataque inicial aos fogos está longe de cumprir os 20 minutos definidos pelo Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Os dados referem-se aos elementos no quadro ativo das corporações. De acordo com o Recenseamento Nacional de Bombeiros, no final de 2018 existia um total de 69 575 bombeiros, mas mais de metade afetos ao quadro de honra, na reserva ou fora dos quadros dos 442 corpos de bombeiros existentes no País.
A falta de atratividade para jovens e os problemas em conciliar uma profissão com a disponibilidade para ser voluntário –regime em que assentam quase 90% dos operacionais – são apontados como fatores para a redução. Aliás, a aposta na profissionalização feita na última década, com a criação de Equipas de Intervenção Permanente, é alvo de crítica pelo OTI. "Este modelo revela-se hoje insuficiente para garantir a adequada cobertura de socorro às populações."
Redução nos fogos e área ardida em 2019
Em 2019 registaram-se menos 609 incêndios em Portugal e assistiu-se a uma diminuição de 2456 hectares de área ardida, se compararmos com o mesmo período, de 1 de janeiro a 15 de outubro, do ano passado. Os dados são do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que apontam o incêndio de Fundada, em Vila de Rei, como o maior do ano.
Desde o início do ano foram registados no País 10 841 incêndios rurais que resultaram em 41 622 hectares de área ardida: povoamentos (21 163 hectares), matos (15 782 hectares) e agrícolas (4677 hectares). O fogo mais violento deflagrou a 20 de julho, na freguesia de Fundada, em Vila de Rei. Recorde-se que este incêndio evoluiu de uma forma tão rápida que se propagou ao concelho de Mação, já no distrito vizinho de Santarém. Só depois de lavrar descontrolado durante três dias foi dado como dominado.
O distrito com mais área ardida foi Santarém, com 6711 hectares, seguido de Castelo Branco e de Vila Real. Depois de em 2018 a principal causa dos incêndios ter sido o uso indevido do fogo em queimadas de sobrantes, em 2019 a principal causa foi mão criminosa.
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