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Informático cai na armadilha de Rui Pinto

Técnico da PLMJ soube pela polícia que tinha sido atacado.

23 de outubro de 2020 às 08:41

O técnico de informática da sociedade de advogados PLMJ, que terá sido um dos alvos de ataque de Rui Pinto, caiu numa alegada armadilha montada pelo jovem. Só quando Luís Fernandes (que trabalhava em outsourcing através da empresa de gestão informática Proef IT) foi chamado a prestar depoimento na PJ é que lhe explicaram que tinha sido ele a ‘porta de entrada’ nos sistemas da PLMJ. A revelação foi feita, esta quinta-feira, na 16º sessão do julgamento do hacker, no âmbito do processo Football Leaks.

Segundo o Ministério Público (MP), Rui Pinto terá criado um email falso, que parecia da Autoridade Tributária, enviado a Paula Martinho da Silva - advogada da PLMJ -, que desconfiou da veracidade da mensagem e pediu verificação aos informáticos. O técnico não percebeu o esquema, abriu o email e permitiu roubo dos acessos. A partir daí o hacker conseguiria aceder a todos documentos dos advogados, que tinham em mãos o caso E-Toupeira.

PORMENORES

Mercado do Benfica

Caixas de email inteiras, documentos e processos sujeitos a sigilo profissional, alegadamente roubados à PLMJ, acabaram publicados no blogue Mercado do Benfica. O técnico e o advogados ontem ouvidos disseram nunca ter acedido a este site.

Julgado por 90 crimes

Rui Pinto está acusado de 90 crimes, incluindo um de tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen, uma sabotagem informática ao Sporting, 14 de violação de correspondência, 68 de acesso indevido e seis de acesso ilegítimo.

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