Artigo exclusivo
Estudante universitário, de 23 anos, parou carro na berma e estava a sinalizar acidente quando foi colhido por carro em despiste.
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Luís Meira estava no talude, junto à berma, numa zona sem rail, e não resistiu aos ferimentos graves. A namorada e o amigo assistiram à tragédia, em desespero, e tiveram de ser assistidos pela equipa de psicólogos do INEM. O condutor do veículo que colheu o estudante da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo também recebeu apoio psicológico. Esteve longos minutos em lágrimas no local. Natural de Joane, em Vila Nova de Famalicão, Luís era o grande apoio da mãe, que luta contra um cancro.O piso escorregadio, possivelmente devido ao gelo que se fez sentir nos últimos dois dias no distrito de Braga, poderá explicar os dois acidentes. O condutor contou, ainda em choque, que viu dois carros a travar e que travou também ao ver que a carrinha estava capotada, mas perdeu o controlo do carro, que “fugiu” para a berma e só parou depois de embater no talude, atropelando o estudante universitário.“À nossa chegada, a vítima mortal estava a ser assistida pela VMER de Braga e de Barcelos, pelo que nos concentrámos nos feridos da carrinha. Não precisaram de ser desencarcerados, já que conseguiram sair sozinhos no veículo. Três deles sofreram ferimentos ligeiros, pequenos cortes, queixavam-se de algumas dores e por isso foram transportados ao hospital de Braga”, relatou ao CM Pedro Carvalho, dos Sapadores de Braga. Os restantes quatro ocupantes da carrinha foram levados do local por um táxi. Eram trabalhadores e têm idade entre os 40 e 50 anos. Os feridos tiveram alta hospitalar este domingo.“A mãe está inconsolável, não merecia tamanho desgosto e provação. Era o único filho e o grande pilar dela na luta contra o cancro. Dava-lhe muita força e alegria para continuar”, disse ao CM um familiar próximo. Fim de semana negro no distritoO primeiro fim de semana de 2021 fica marcado, no distrito de Braga, por dois acidentes mortais e que poderão ter sido causados pelo piso escorregadio devido ao gelo nas estradas, tendo em conta as baixas temperaturas que se fazem sentir. Amélia Dias, de 63 anos, seguia ao volante do seu Mercedes, na EN103, quando o carro se despistou, invadiu a faixa contrária e chocou de frente com outro carro em que viajava um casal. A mulher tinha saído de casa, na Póvoa de Lanhoso, e seguia em direção a Braga. Não resistiu aos graves ferimentos e o óbito acabou por ser declarado ainda no local. O casal que seguia na outra viatura sofreu ferimentos ligeiros. O acidente aconteceu pelas 07h40 de sábado e os bombeiros confirmam a existência de gelo na estrada, que dificultou também a operação de socorro. Este domingo, na A3, o condutor deu conta de que o piso estava escorregadio e quando travou o carro despistou-se, atropelando o estudante. autópsias às duas vítimas em bragaLuís Meira, de 23 anos, e Amélia Dias, de 63, vão ser autopsiados no Gabinete Médico Legal de Braga. Os dois corpos foram transportados para a morgue. A perícia ainda não estava, este domingo, agendada. funerais por marcar devido a períciaDepois de realizadas as autópsias às vítimas, os funerais devem ser agendados para esta semana. Este domingo não havia qualquer garantia de que as perícias seriam feitas ainda no dia de hoje. Associação lamenta morte de colaboradoraA Associação Em Diálogo, da Póvoa de Lanhoso, publicou nas redes sociais uma mensagem de apoio aos familiares de Amélia Dias, lamentando profundamente a morte da colaboradora.
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