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Jovem de 15 anos violada em São Tomé e Príncipe dá entrada no hospital de Coimbra acompanhada por falso médico

Rapariga estava acompanhada por um médico falso e pela mãe.

02 de janeiro de 2025 às 14:48
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Jovem de 15 anos violada em São Tomé e Príncipe dá entrada no hospital de Coimbra acompanhada por falso médico

Uma jovem de 15 anos deu entrada esta segunda-feira no Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico de Coimbra "estado clínico muito frágil" depois de ter sido violada e agredida em junho em São Tomé e Príncipe. Menina deu entrada no hospital com a mãe e com um falso médico. 

Chegou ao Aeroporto Internacional de Lisboa e seguiu de ambulância para o Coimbra devido ao estado débil em que se encontrava. A jovem estava acompanhada pela mãe e por um homem que se apresentava como Wilson Pereira, médico interno da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica. Porém, a equipa no hospital identificou várias anomalias. A jovem não estava inscrita na plataforma de mobilidade referente a transferência internacional necessária para receber atendimento.

A diretora clínica da ULS de Coimbra, acompanhada pelo Chefe da Segurança, conseguiu confirmar que o homem que acompanhava a vítima era um falso médico, uma vez que não possuía "qualquer licenciatura em Medicina reconhecida em Portugal". 

O Hospital avisou o Ministério da Saúde e a Direção-Geral, mas dada "a situação clínica grave" a criança foi internada.

A situação social da vítima e da mãe encontra-se a ser avaliada.

Autoridades acionadas

O hospital acionou as autoridades para ser feita a identificação do falso médico, sendo que foram identificados "indícios de reincidência" onde se apresentava como médico. O homem pode estar envolvido num "esquema de mobilidade internacional irregular". 

Segundo o que o CM apurou junto da PSP, o suspeito foi identificado e não detido como escreveu na sua conta de Facebook.

Os serviços da ULS de Coimbra conseguiram perceber mais tarde que tinham recebido duas chamadas dias antes sobre uma transferência de uma doente. Os serviços conseguiram constatar que um desses telefonemas foi feita por um homem que se identificou como "médico, de nome Wilson Pereira".

Agredida e violada em São Tomé 

O estado crítico em que se encontra a menina de 15 anos foi provocado por um crime que remonta a junho. 

Foi violada e agredida durante um assalto à casa onde vivia em São Tomé e Príncipe.

Os assaltantes colocaram fita adesiva a obstruir as vias respiratórias que acabaram por lhe causar lesões graves. 

A menina foi encaminhada para o hospital e durante este período chegou a estar em coma. 

Foi criada uma campanha para arrecadar fundos. E terá sido com esse dinheiro que conseguiu viajar para Portugal. 

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