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Nove dos 14 suspeitos de integrarem grupo violento de roubos a casas ficam em preventiva

Assaltantes do grupo, que atuou durante pelo menos um ano e meio, disfarçavam-se de polícias.

19 de dezembro de 2025 às 23:33

Nove dos 14 detidos terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ) por alegadamente integrarem um grupo de crime organizado responsável por "múltiplos roubos violentos em residências" ficaram esta sexta-feira em prisão preventiva, disse à Lusa fonte policial.

Na passada terça-feira, a PJ anunciou que a sua Unidade Nacional de Contraterrorismo tinha detido na Área Metropolitana de Lisboa, inicialmente 13 suspeitos da prática de "crimes de associação criminosa, roubo qualificado, sequestro agravado, usurpação de funções, detenção de arma proibida e crime cometido com arma".

O número de detidos foi agora aumentado para 14, nove dos quais ficaram em prisão preventiva depois de ouvidos por uma Juiz de Instrução Criminal, em primeiro interrogatório judicial.

Durante a operação policial, denominada "Balaclava", na qual participaram mais de 200 elementos da PJ, foram cumpridos 28 mandados de busca domiciliária e apreendidos "vários elementos de prova: objetos em ouro, uma quantia de dinheiro ainda não apurada, produto estupefaciente, munições e armas brancas".

Os alegados assaltantes do grupo, que atuou durante pelo menos um ano e meio, disfarçavam-se de polícias, com "armas de fogo curtas, crachás, coletes táticos, (...) balaclavas, instrumentos de imobilização das vítimas, designadamente abraçadeiras, bem como falsos mandados de busca e apreensão", para entrar nas habitações das vítimas, "previamente selecionadas em função da capacidade económico-financeira".

"Mediante entradas forçadas, ameaças graves e agressões físicas, eram subtraídos bens de elevado valor económico e patrimonial, nomeadamente numerário, ouro e joias, causando elevado alarme social e acentuado sentimento de insegurança", refere o comunicado.

A investigação, da Judiciária, "inserida num contexto de criminalidade violenta e organizada, permitiu apurar a existência de um grupo criminoso estável, estruturado e profissionalizado, que, de forma concertada e reiterada, desenvolvia, há pelo menos um ano e meio, múltiplos roubos violentos em residências", sobretudo na linha de Cascais, Lisboa.

A investigação é dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa e prossegue com vista ao integral esclarecimento dos factos, bem como ao esclarecimento do número total dos roubos e se a rede tinha mais elementos para além dos detidos.

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