Pangea XVI envolveu 92 países de vários continentes.
Cerca de 280 pessoas foram detidas e mais de nove milhões de unidades de medicamentos e dispositivos médicos falsificados apreendidos em todo o mundo, no âmbito da operação PANGEA XIV, organizada pela Interpol e em que Portugal participou.
Segundo o Infarmed, nas ações desenvolvidas pelas entidades portuguesas foram controladas 709 encomendas, das quais 134 foram apreendidas, impedindo a entrada em Portugal de 5.850 unidades de medicamentos/dispositivos médicos ilegais com um valor superior a 13,5 mil euros.
"Apesar de a Autoridade Tributária e do Infarmed continuarem a participar ativamente nesta e noutras ações de sensibilização e alerta para este problema, há adquirentes em território nacional que continuam a correr riscos e a comprometer gravemente a sua saúde, ao adquirirem medicamentos pela internet em websites não autorizados", alerta a Autoridade Nacional do Medicamento.
Os medicamentos apreendidos na operação Pangea XIV, que envolveu 92 países de vários continentes, foram encontrados em 710 mil embalagens verificadas nas alfândegas, eram "potencialmente letais" e tinham um valor superior a 19 milhões de euros, informa o Infarmed.
Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento sublinha que, dos dispositivos médicos apreendidos, que totalizam 16% do total da operação, destacam-se os testes COVID e máscaras de proteção individual. No total, foram detidas 277 pessoas.
Desta ação de combate aos medicamentos falsificados e de alerta para os perigos associados à compra destes fármacos através da internet, que decorreu entre 18 e 25 de maio, resultaram 846 investigações, tendo sido interrompida a atividade de 77 grupos de crime organizado.
Em comunicado, o Infarmed revela que foram monitorizados 119.672 websites e páginas de redes sociais, tendo sido desligados 113.020, o valor mais elevado desde a primeira operação Pangea, em 2008.
"Neste momento, estão também em processo de encerramento mais 3.261 websites/páginas de redes sociais", acrescenta.
Entre os medicamentos contrafeitos e ilegais, destacam-se os fármacos para a disfunção erétil e os hipnóticos e sedativos, seguidos de analgésicos e esteroides anabolizantes, entre outros.
A Operação Pangea XIV foi coordenada pela Interpol, em conjunto com a Organização Mundial das Alfândegas (OMA), o Permanent Forum of International Pharmaceutical Crime (PFIPC) e o Heads of Medicines Agencies Working Group of Enforcement Officers (WGEO). Contou com a participação de agências de polícia, autoridades aduaneiras e das autoridades reguladoras de saúde e de medicamentos.
Em Portugal, participaram nesta operação o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
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