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Advogado suspeito de desviar património de empresas volta a ser detido no Porto

Paulo Topa é suspeito de ter coagido testemunhas do processo de que era arguido.

11 de julho de 2025 às 20:26

O advogado Paulo Topa foi novamente detido, esta sexta-feira, pela Polícia Judiciária do Porto, desta vez por suspeitas de ter coagido testemunhas do processo que levou o tribunal a decretar-lhe como medida de coação a suspensão do exercício profissional, assim como a proibição de contactar testemunhas e outros arguidos, avança o Jornal de Notícias.

Paulo Topa já havia sido detido em abril, com os três administradores do Porto, António Seabra, Joaquim Ribeiro e António Rodrigues, por suspeitas de desviar património de empresas ou particulares insolventes. A investigação, citada pelo Jornal de Notícias, refere que o advogado, contratado como mandatário dos insolventes ou credores, contava com a cumplicidade dos tais administradores judiciais que encobriam os falsos créditos e o esvaziamento da massa envolvente, 'maquilhando' os processos.

O Jornal de Notícias avança que as firmas de Paulo Topa e do administrador judicial António Seabra apresentavam créditos fictícios e documentação forjada para ficar com o dinheiro devido a credores. Este esquema, em curso desde 2016, terá como chefe Paulo Topa que controlava cerca de 50 empresas para desviar património.

Este sábado, Paulo Topa será apresentado ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para conhecer novas medidas de coação.

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