Sete civis e dois polícias apanhados pela PSP. Operação decorre no âmbito do caso do furto das armas Glock.
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A Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa tem, menos de dois anos depois, resolvido o caso do furto de 57 armas Glock de 9 mm do armeiro daquela Polícia, na Direção Nacional. Na manhã desta quarta-feira, começaram por ser detidos dois agentes que as desviaram quando estavam encarregados de guardar as mesmas, e um civil suspeito de recetacão e tráfico das armas - colocadas à venda no mercado negro. Um dos polícias detidos era mesmo responsável pela arrecadação da Direção Nacional da PSP e o civil foi detido em Albufeira. Os três foram alvos de mandatos de detenção.
No decurso das buscas da operação 'Ferrocianeto' - que estão ainda em curso durante esta segunda-feira -, foram ainda detidos outras seis pessoas, que tinham na sua posse droga e armas.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República explica que: "No âmbito do inquérito que investiga o furto de pistolas da Direção Nacional da PSP ocorrido em janeiro de 2017, processo que é tutelado pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e coadjuvado pela Polícia de Segurança Pública (PSP), realizaram-se quinze (15) buscas domiciliárias e quatro (4) buscas não domiciliárias, em vários concelhos do país".
A PGR explica que, no decurso das diligências foram efetuadas nove detenções: "Sete detidos relacionados com o presente inquérito (três em cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo Ministério Público e quatro em flagrante delito)". Outras duas pessoas foram detidas por factos não relacionados com o presente inquérito, "por posse de objetos proibidos".
Foram ainda apreendidas diversas armas, munições, material informático e equipamento de telecomunicações
Outro suspeito já estava detipo pelo caso das armas de Tancos
Um outro suspeito, conhecido como Laranjinha, é também alvo de um mandado de detenção neste processo, mas já está detido desde segunda-feira, à guarda do caso de Tancos. Os dois processos estão ligados, conforme o CM avançou esta terça-feira, porque o objetivo do assalto a Tancos, em junho de 2017, foi desviar 1450 munições de 9 mm que servissem às 57 pistolas Glock roubadas, seis meses antes, do armeiro da PSP. Numa semana, ficam assim esclarecidos os dois casos: segunda-feira, pela PJ, com oito detenções relacionadas com o furto de Tancos; e esta quarta-feira, pela PSP, outras oito detenções pelo desvio das armas da Polícia.
Quanto a este caso, recorde-se, o alerta foi dado a 25 de janeiro de 2017 - o dia em que a PSP, numa busca a um jovem traficante de droga no bairro da Pasteleira, no Porto, o apanhou na posse de um estojo com uma Glock que tinha no cano a inscrição "Forças de segurança". Só podia ser da Polícia e foi ordenado um levantamento em todo o país do inventário das armas confiadas a agentes e oficiais.
Nenhuma estava em falta e restava conferir no armeiro da Direção Nacional - onde foi então detetado o desfalque. A guarda das armas era responsabilidade de dois agentes, agora detidos. Eram suspeitos desde o início, foram suspensos 180 dias, mas, por lei, tiveram depois de ser reintegrados. Estavam até esta quarta-feira a trabalhar no Comando de Lisboa da PSP, embora desarmados, um na sede e outro numa esquadra.
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