Arderam cerca de 1.572 hectares de floresta, sobretudo pinheiro-bravo, e 147 hectares de área agrícola.
A Câmara de Ansião, no distrito de Leiria, contabiliza em cerca de um milhão de euros os prejuízos na agricultura e floresta provocados pelos incêndios de julho, de acordo com dados preliminares da Proteção Civil Municipal.
Segundo os dados provisórios, enviados esta sexta-feira à agência Lusa, arderam cerca de 1.572 hectares de floresta (sobretudo pinheiro-bravo), num prejuízo estimado de 202 mil euros.
Quanto à área agrícola, os dados preliminares apontam para uma área ardida na ordem dos 147 hectares, com danos estimados de quase 754 mil euros. Destaque, neste caso, para áreas de olival (103 hectares).
Nesta contabilidade provisória não estão incluídos os danos em habitações.
A Proteção Civil Municipal de Ansião adiantou que estão registados danos numa primeira habitação e em nove segundas habitações.
Já anexos e arrumos são 46 os que foram atingidos pelos fogos, segundo o mesmo documento.
Ansião, Alvaiázere, Leiria e Pombal foram os concelhos do distrito de Leiria mais afetados por incêndios este ano.
Na quinta-feira, o Governo informou que as medidas de apoio para os danos causados pelos incêndios na serra da Estrela e nos concelhos onde arderam, este ano, mais de 4.500 hectares ou 10% da sua área, serão apresentadas no dia 15.
"Na reunião do Conselho de Ministros de hoje [quinta-feira] foram apresentados os relatórios dos prejuízos e iniciou-se a discussão de um conjunto de medidas, nas quais o Governo continuará a trabalhar até ao próximo Conselho de Ministros, que avaliará e decidirá sobre as medidas a implementar", revelou o Ministério da Coesão Territorial, em resposta à agência Lusa.
De acordo com o Ministério da Coesão Territorial, as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional já compilaram o levantamento efetuado por várias entidades da Administração Central Desconcentrada "dos danos causados pelos incêndios ocorridos até 31 de agosto, o qual será muito em breve comunicado aos autarcas".
"Apenas posteriormente esses relatórios serão de informação pública", referiu este ministério.
Na terça-feira, a ministra da Coesão Territorial disse que o montante dos prejuízos dos incêndios que destruíram cerca de 25% da área do Parque Natural da Serra da Estrela iria ser divulgado no final do Conselho de Ministros de quinta-feira, o que acabou por não acontecer porque não houve qualquer comunicação pública sobre o tema.
As declarações de Ana Abrunhosa aconteceram à margem de uma visita a uma empresa em Penela, no distrito de Coimbra, onde revelou, aos jornalistas, que o Governo já tem na sua posse o levantamento dos prejuízos e já está estudar as medidas de apoio.
"Já temos os levantamentos e, percebendo os valores em causa, vamos idealizar medida a medida e é isso que estamos a fazer até ao dia do Conselho de Ministros", afirmou a governante, na terça-feira, salientando que a apresentação estava prevista acontecer esta sexta-feira: "Serão divulgados os valores globais dos prejuízos, tal como o pacote das medidas, embora algumas de urgência já estejam no terreno".
No caso do Parque Natural da Serra da Estrela, "a ideia é, à semelhança do que foi feito para o Pinhal Interior, elaborar um plano de revitalização sob liderança da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro", explicou a ministra da Coesão Territorial.
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