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ASPIG/GNR pede reactivação da Brigada de Trânsito

A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG/GNR) vai pedir hoje ao ministro da Administração Interna a reactivação da Brigada de Trânsito, sob um comando único.

09 de agosto de 2011 às 12:50

Esta é uma das ideias-chave do memorando que a ASPIG vai entregar hoje à tarde na reunião com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

"Os deputados do PSD sempre mantiveram a convicção, pelas várias entrevistas dadas, de que era importante reativar a Brigada de Trânsito (BT)", relembra a ASPIG no documento.

A associação recorda que o PSD já estava informado sobre as adversidades que atravessa o trânsito, dificuldades que se têm vindo a aumentar devido à falta de um comando único que faça a gestão operacional de todos os Destacamentos de Trânsito.

Esse erro, adianta a associação, "necessita urgentemente de ser corrigido por quem na oposição o assumiu no passado e que agora no actual Governo se espera que proceda à sua correcção, pois o trânsito da GNR está a degradar-se dia após dia".

Mais uma vez, a ASPIG recorda que os grupos parlamentares assumiram que foi um erro extinguir a BT e que "todos os deputados da anterior oposição" se mostraram a favor da sua reactivação e defenderam ser prioritário elaborar um projecto de alteração à lei em vigor.

Para a ASPIG, foi um erro crasso extinguir a BT, dado que se perdeu grande parte da experiência adquirida durante mais de três décadas, o que permitiu reduzir a sinistralidade.

"Com a extinção da Brigada de Trânsito e criação da Unidade Nacional de Trânsito, foram inseridos na mesma meramente 168 militares da anterior unidade, ficando o restante efectivo a depender dos 18 Comandos Territoriais", critica a ASFIC, situação que levou a um aumento da sinistralidade, referem.

Em 2010, Portugal registou um aumento de um por cento no número de vítimas mortais em acidentes rodoviários, contrariando a tendência europeia que aponta para um decréscimo. Morreram 79 pessoas por milhão de habitantes nas estradas portuguesas, um número que ultrapassa a média europeia (62).

Nesta área, a ASPIG vai alertar o MAI para as deficiências da nova metodologia de contabilização de vítimas mortais: os números dos Núcleos de Investigação Criminal (NICAV) da GNR/BT de alguns distritos, diferem dos apresentados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) tanto a nível de vítimas mortais no local do acidente ou no percurso até a unidade hospitalar, como a nível de mortos a 30 dias.

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