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Associação Agrícola de São Miguel doam 12 toneladas de alimento para animais de agricultores afetados pelos incêndios

Presidente da associação adianta que os alimentos serão destinados aos agricultores do concelho de Trancoso, no distrito da Guarda.

27 de agosto de 2025 às 14:06

A Associação Agrícola de São Miguel, nos Açores, vai doar 12 toneladas de alimentos para animais, num gesto de solidariedade para com os agricultores do continente português que foram afetados pelos incêndios rurais.

Em comunicado esta quarta-feira enviado à agência Lusa, a associação presidida por Jorge Rita adianta que os alimentos serão destinados aos agricultores do concelho de Trancoso, no distrito da Guarda.

Segundo a nota, a doação irá "através de Espanha e será encaminhada para as zonas mais afetadas, em articulação com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), garantindo que a ajuda chegue rapidamente a quem mais precisa".

A iniciativa dos agricultores açorianos de São Miguel pretende "apoiar diretamente os agricultores que enfrentam sérias dificuldades devido à perda de pastagens, alimentos e estruturas de apoio à produção pecuária, agravadas pela devastação dos incêndios".

"Este é um gesto nobre e solidário, que procura colmatar as dificuldades imediatas sentidas pelos nossos colegas agricultores do continente", referiu Jorge Rita citado na nota.

Segundo o dirigente, a destruição provocada pelos incêndios "exige união e entreajuda", num "momento difícil" como o atual.

Com a ação, a Associação Agrícola de São Miguel, com sede no concelho da Ribeira Grande, reafirma o seu compromisso "com a solidariedade, a entreajuda e a defesa da agricultura", sublinhando a importância de "um setor unido" perante as adversidades.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) até hoje arderam cerca de 250 mil hectares no país.

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