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Autor dos livros sob investigação

Ministério Público quer perceber como professor foi pago.

02 de outubro de 2016 às 15:25

José Sócrates revelou na semana passada que irá apresentar o seu segundo livro ainda este mês. A obra conta com a colaboração de Domingos Farinho, professor auxiliar da Faculdade de Direito de Lisboa. E agora o Ministério Público quer perceber como foi paga essa mesma colaboração.

Em causa, segundo o jornal ‘SOL’, está a suspeita de que o dinheiro possa ter vindo das contas bancárias do amigo Carlos Santos Silva.

José Sócrates terá começado a preparar este livro precisamente um ano antes de ter sido detido, em novembro de 2014. As conversas entre Sócrates e Domingos Farinho ficaram registadas, assim como a pressa de Sócrates em concluir o livro. Tanto que em maio de 2014 propôs umas férias de "dois ou três meses" num apartamento do luxuoso Pine Cliffs de Albufeira, no Algarve.

O objetivo era dedicarem-se por inteiro ao livro. Recorde-se que Domingos Farinho e a mulher já foram ouvidos na qualidade de testemunhas. O professor confirmou os pagamentos por parte de Sócrates e justificou que sugeriu títulos para a bibliografia e também lhe coube a tarefa de rever uma tese quando Sócrates estava em Paris. Na altura negou ter tido alguma intervenção no primeiro livro.

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