A edição de hoje
Pedem acompanhamento para homem que fez ameaça de bomba.
Familiares do suspeito da autoria da falsa ameaça de bomba no Aeroporto de Faro querem pedir acompanhamento especializado para o homem de 35 anos, cujo comportamento é frequentemente "agressivo e instável".
"Quando está pior, sai de casa, sem razão, às 03h00 da manhã e torna-se muito agressivo. Já partiu a porta de casa e não sei se chegou a confrontos físicos com a mãe [com quem vive, em Faro] ou o pai", contou ao CM o primo, José Matinhos, que teme que o homem, que sofre de problemas mentais e tem um historial de consumo de álcool e drogas, seja "uma bomba-relógio que pode rebentar a qualquer momento".
Na madrugada de terça-feira, o homem terá feito pelo menos duas chamadas, para o 112, a partir do próprio telemóvel. Dizia que uma bomba ia explodir no primeiro avião a descolar do Aeroporto de Faro. A ameaça era falsa e, poucas horas depois, a PJ identificou o autor das chamadas. Reformado por invalidez, foi levado para as instalações da PJ, mas não prestou quaisquer declarações. Esta quarta-feira, confrontado por José Matinhos, também não deu qualquer explicação. "Isso não é nada comigo", respondeu, segundo o familiar.
Na Diretoria do Sul da PJ, o homem foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência. Saiu em liberdade e aguarda acusação do Ministério Público por ameaça com prática de crime - cuja pena máxima é de dois anos de prisão ou 240 dias de multa.
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