Bar onde estavam mais de 80 pessoas foi evacuado.
As autoridades de Bragança dispersaram no fim de semana, pelo menos, dois ajuntamentos com dezenas de pessoas que infringiam as regras impostas pela crise sanitária de covid-19, divulgaram hoje as forças de segurança.
O Comando Distrital da GNR de Bragança deu conta, em comunicado, de que fiscalizou e encerrou, no sábado, uma festa privada com cerca de 30 pessoas e também no sábado, já pela madrugada, a PSP evacuou um bar na cidade de Bragança onde se encontravam mais de 80 pessoas.
Ambas as situações deram origem a contraordenações com coima, que vai de 100 a 500 euros se o promotor do evento for singular e de 1.000 a 5.000 euros se for pessoa coletiva. A coima fica pelo valor mínimo se for paga voluntariamente no ato da infração, caso contrário o processo segue para a secretaria-geral do Ministério da Administração Interna que fixa os valores.
No caso da GNR, os militares detetaram a festa privada no decorrer do policiamento e, "após terem sido abordadas, as pessoas presentes no evento acataram as indicações e terminaram a festa, ausentando-se do local".
Os militares da Guarda levantaram um auto de contraordenação ao proprietário do terreno, que pagou voluntariamente a coima.
Também na madrugada de sábado, a PSP levantou autos de contraordenação num bar da cidade de Bragança onde se encontravam mais de 80 pessoas. A operação foi filmada num vídeo que está a ser partilhado nas redes sociais.
O caso motivou também reações locais por a maioria dos presentes estarem associados à comunidade africana de estudantes do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde nos últimos dias se têm registado vários casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.
A associação de estudantes africanos já lançou vários apelos aos colegas para que cumpram as regras de segurança impostas pela pandemia.
Também o jovem atleta africano Braima Dabó, estudante do IPB, conhecido por ter amparado um colega numa prova de atletismo, se manifestou nas redes sociais pedindo aos colegas que saibam reconhecer o apoio que a cidade lhes tem dado e que acatem devidamente as normas e regras de segurança.
Ainda no distrito de Bragança, na semana passada, um homem de 26 anos foi detido, em Miranda do Douro, por desrespeitar a medida de confinamento obrigatório que lhe tenha sido decretada pela autoridade de saúde.
A detenção foi feita pela GNR que, na mesma zona, levantou quatro autos de contraordenação por falta de uso de máscaras ou viseiras em estabelecimento comerciais.
O distrito de Bragança aproxima-se dos 350 casos confirmados de infeção com o novo coronavírus e contabiliza 24 mortes associadas àcovid-19, sendo que desde maio não há registo de óbitos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 566 mil mortos e infetou mais de 12,79 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.660 pessoas das 46.512 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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