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Carta do Brasil para superjuiz

Novas informações podem levar à realização de mais diligências.

23 de julho de 2015 às 01:45

A carta rogatória enviada pelos investigadores do processo Lava Jato, no Brasil, que foi remetida ao DCIAP, está nas mãos do procurador Rosário Teixeira e do juiz Carlos Alexandre, magistrados que estão à frente da Operação Marquês, no âmbito da qual José Sócrates está em prisão preventiva. Caberá ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal realizar eventuais novas diligências, em função das informações recebidas, à semelhança do que está a acontecer em vários países, alertados pelo megaprocesso de corrupção que envolve a Odebrecht – maior construtora brasileira, que tem obras em 18 países, entre os quais Portugal.

O Brasil fez 46 pedidos de colaboração internacional, sendo que um foi dirigido a Portugal, tal como noticiou o CM e confirmou a Procuradoria-Geral da República. Acontece que, além do processo de Sócrates, os investigadores têm em mãos outros megaprocessos de crimes económicos, como o Monte Branco ou o BES, cujos protagonistas se cruzam com investigações em curso no Brasil.Por outro lado, o Ministério Público português já fez saber que "não deixará de investigar todos os factos com relevância criminal que cheguem ao seu conhecimento", numa altura em que continuam a surgir informações sobre os negócios da Odebrecht – que detinha a Bento Pedroso Construções, que integrou o consórcio vencedor para a construção do troço do TGV Poceirão-Caia, durante o governo de Sócrates, mas que não chegou a ser concretizado.

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