Leva pena suspensa e terá de frequentar um curso antiviolência.
O homem que apresentou queixa na GNR contra a companheira, de 37 anos, por esta recusar ter sexo diário, foi condenado pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia a três anos e dois meses, em pena suspensa, por violência doméstica. Fica ainda obrigado a frequentar um curso para agressores de violência doméstica.
A sentença foi lida na última semana, mas já durante o julgamento a vítima tinha revelado que o companheiro, de 53 anos, chegou a agredi-la para lhe exigir relações sexuais. Apesar disso, a mulher já reatou a relação com o arguido.
Ao que o CM apurou, o homem só confessou os insultos à GNR. "Vocês vêm aqui armados em burros e não me resolvem o problema?", disse aos militares.
Já a vítima confirmou tudo o que consta da acusação. A procuradora chegou até a sugerir que o arguido deveria ser acompanhado psicologicamente. A 29 de dezembro de 2013, em Canelas, Gaia, o agressor foi à GNR dizer que "um homem tem de ter pito de manhã e à noite e a mulher tem de dar" e, por isso, queria apresentar queixa contra a companheira, que havia trancado em casa. Foi julgado por violência doméstica, resistência e coação, sobre a GNR, e injúria agravada. A vítima desistiu da queixa de violação e o MP também remeteu esse crime para o de violência doméstica.
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