A edição de hoje
Jovem de 25 anos disse em julgamento era “essencial” saber o valor da temperatura ambiente.
Uma condutora, de 25 anos, que acusou uma taxa de álcool no sangue de 2,23 g/l, em Vila Viçosa, tentou anular o teste, por o talão não indicar a temperatura ambiente.
O caso ocorreu em setembro do ano passado, de madrugada, e a mulher foi levada para o posto da GNR, para fazer o teste. Na manhã seguinte foi julgada em processo sumário e condenada a pagar uma multa de 470 euros, pelo crime de condução de veículo em estado de embriaguez. Como pena acessória, ficou proibida de conduzir durante cinco meses.
Durante o julgamento não colocou em causa a taxa apurada ou a forma como foi obtida, mas ao conhecer a decisão recorreu, alegando que era “essencial” saber o valor da temperatura ambiente e que o local é "propício a variações".
O Tribunal da Relação de Évora confirmou a decisão, por a lei não impor que a temperatura ambiente conste do talão emitido pelo aparelho.
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