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Corpo de empresário de Coimbra não pode ser cremado

Mário Oliveira esteve dois meses desaparecido e foi encontrado em decomposição numa fossa sética.

07 de novembro de 2023 às 01:30

O corpo do empresário de Coimbra, Mário Oliveira, encontrado em avançado estado de decomposição no interior de uma fossa, dois meses após o seu desaparecimento, já foi devolvido à família, que não teve autorização de cremação, como era o seu desejo, por se ter tratado de um crime de homicídio.

“Nos casos de homicídios é aconselhável não cremar, porque a qualquer altura o corpo pode ser exumado para novos exames forenses”, esclareceu Duarte Nuno Vieira, especialista forense, ouvido pelo CM. “A decisão é tomada pelo médico legista em articulação com Ministério Público”, disse.

O empresário do ramo da restauração esteve dois meses desaparecido. A família alertou as autoridades a 19 de agosto. O carro da vítima, de 57 anos, foi encontrado dias depois, com um vidro partido, num pinhal no Senhor da Serra, em Miranda do Corvo. O seu corpo só foi encontrado a 4 de outubro, na fossa de uma casa, em Chãs, Miranda do Corvo, onde residia Geovani Gomes, de 36 anos, detido nesse dia pela PJ como suspeito do crime.

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