Objetivo é minimizar os eventuais impactos.
Os CTT alertaram esta quarta-feira para a possibilidade de existirem perturbações na distribuição do correio devido à greve agendada para esta sexta-feira, que lamentaram, estando a preparar um plano de contingência para minimizar os impactos.
"Os CTT informam que foi marcada pelos Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações e Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços, uma greve geral, no dia 17 de junho, sexta-feira, pelo que poderão, eventualmente, existir perturbações na normal distribuição de correios e encomendas", indicaram, em comunicado.
Os Correios estão a preparar um plano de contingência para minimizar os eventuais impactos, incluindo a antecipação da distribuição para o feriado e a mobilização de meios no sábado seguinte, "quando tal se justifique, para recuperar eventuais atrasos".
Apesar de garantir que respeitam o direito à greve, os CTT "repudiam" as datas escolhidas pelos sindicatos e as razões para a sua realização.
De acordo com os Correios, as duas partes encetaram um processo negocial, no qual esteve sempre presente o "diálogo construtivo", mas não foi possível chegar a um entendimento.
"Não podem, assim, os CTT aceitar que digam ter havido falta de diálogo de negociação com os sindicatos, quando existiu um processo de negociação tendo em vista o acordo entre as partes", sublinhou.
A empresa referiu que vai avançar com um aumento mínimo de 7,5 euros para os trabalhadores com os salários mais baixos, no âmbito do Acordo da Empresa.
O aumento em causa aplica-se aos trabalhadores com um salário base mensal entre 705,01 euros e 2.853,17 euros a 31 de dezembro de 2021.
Por outro lado, os trabalhadores abrangidos pela evolução do salário mínimo nacional é garantida uma subida mínima de 7,5 euros face à remuneração base mensal que recebiam em 31 de dezembro do ano passado.
Os CTT têm 12 015 trabalhadores em Portugal, 2 356 pontos e mais de 5 000 agentes Payshop.
Em 2021, a empresa transportou 484,6 milhões de objetos de correio endereçado e 73,8 milhões de objetos expresso.
Em declarações à Lusa, o secretário-geral do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), José Arsénio, afirmou hoje que "a empresa não quer dialogar com os trabalhadores e com os sindicatos", lamentando que tenha sido adotado "um ato de gestão".
A estrutura sindical, afeta à UGT, lamentou ainda a perda da qualidade do serviço.
Os trabalhadores afirmam estar indignados com um aumento de 7,50 euros, "através da aplicação de um ato de gestão", sem negociar com os sindicatos.
Por outro lado, não querem fazer horas extraordinárias, que não são remuneradas, e apelam para a revisão dos valores do abono para falhas.
Num comunicado hoje divulgado, a Associação Nacional de Responsáveis de Distribuição (ANRED) considerou que esta greve "não resolve qualquer problema, prejudica os portugueses e é oportunista, uma vez que foi convocada para um dia após o feriado nacional e antes do início de um fim de semana", apelando a que os trabalhadores "digam não" a esta forma de luta.
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