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Justiça investiga transferências de verbas. Há contas quase a zero e outras que em poucos meses viram milhares serem delapidados.
Usufruía, pelo menos, de um milhão de euros por ano de rendimentos. É o que é estimado na ação judicial interposta por Alexandre Pinto da Costa, em que alega que é impossível não existir património em nome do pai. Não há dinheiro nas contas e até os imóveis que estiveram em nome do ex-presidente azul-e-branco estão agora na posse de terceiros. Na ação judicial que já entrou nos tribunais cíveis do Porto já há vários elementos de prova. Fontes judiciais confirmaram ao CM que numa das contas, por exemplo, ‘voaram’ 800 mil euros. Era o saldo no verão do ano passado. A conta tem agora cerca de 50 euros. Há outras contas com montantes residuais e até os saldos do Banco Carregosa, onde o Ministério Público fez buscas no âmbito do processo ‘Prolongamento’, estão praticamente a zero. Não há ainda informação, no processo judicial, onde estão os 304 mil euros que foram pagos pelas ações azuis-e-brancas. Sabe-se apenas que Agostinho Caetano fez uma transferência bancária para uma conta titulada por Pinto da Costa. Cláudia Campo, a viúva, foi intimada a apresentar em 30 dias a relação do património disponível. O prazo ainda está a correr.
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