São mais de 12 mil efetivos que este verão vão estar no combate aos fogos.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, considerou esta sexta-feira que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano é o maior de "sempre" e ultrapassa os 12 mil efetivos.
"Nós temos o maior modelo de dimensão de resposta do DECIR de sempre. Ultrapassamos, pela primeira vez os 12 mil efetivos no modelo do DECIR para este ano. Temos 60 meios aéreos que estarão ao serviço do sistema durante a fase mais exigente", disse Eduardo Cabrita.
O ministro, que discursava no encerramento da reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE), que teve como tema "Fogos Rurais 2021 - Coordenar esforços para um verão seguro", realizada no auditório dos serviços centrais do Instituto Politécnico da Guarda, disse que o país também tem, "pela primeira vez, uma diretiva de vigilância que veio clarificar o quadro de intervenção, sob coordenação da GNR, na dimensão de vigilância e deteção".
Na sua intervenção, Eduardo Cabrita apontou que também existirá "a atenção permanente" dos presidentes das câmaras municipais.
"Contarão, certamente com um Governo empenhado, com um ministro determinado, a trabalhar convosco, pela segurança dos portugueses, também neste domínio", disse aos autarcas que o escutavam.
O ministro disse, ainda, que as causas estruturais dos incêndios rurais não se resolverão no prazo de um mandato dos presidentes de Câmara, nem no prazo de legislatura de um Governo.
"Têm a ver com razões profundas relativas às alterações climáticas, relativas à natureza da nossa floresta e relativas à política de desenvolvimento económico e social com as suas consequências no despovoamento de muitas zonas do interior. E, enganam-se aqueles que acham que é possível agir sob essas causas estruturais olhando só para um destes pilares. É necessário olhar conjugadamente para todos", admitiu.
Acrescentou que nos últimos anos, o Governo fez "bastante" ao "trazer conhecimento ao setor, ao cruzar a intervenção dos vários responsáveis, em promover o trabalho em rede entre os vários pilares: o pilar da prevenção, o pilar da vigilância e deteção de riscos e o pilar, finalmente, do combate".
Destacou depois a necessidade de se reforçar a intervenção nas áreas da prevenção, da cultura organizacional e da intervenção comunitária.
"Quanto mais se investir na prevenção primária, na alteração da floresta, na intervenção relativamente às faixas de gestão combustível, quanto mais se investir na limpeza, melhor nós teremos condições de atuar no final desta linha", defendeu.
No final do encontro, questionado sobre o ponto de situação da instalação, na Guarda, de um Centro Nacional de Segurança Rodoviária, anunciado no dia 27 de novembro de 2018, respondeu que as entidades envolvidas estão "a trabalhar nisso".
"Eu espero vir aqui em breve, tratar disso, aqui ao [Instituto] Politécnico", rematou.
Na sessão de encerramento da reunião do Conselho Intermunicipal da CIM-BSE, o seu presidente, Luís Tadeu, lembrou que aquela entidade já instalou um sistema de videovigilância para deteção de incêndios florestais e pretende continuar a apostar no setor.
"Esta é uma matéria que queremos melhorar com a instalação de projetos-piloto em alguns municípios de sistemas de antecipação de risco, usando métodos de deteção remota", disse.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.