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Falta de segurança leva a atrasar os mergulhos em Borba

‘Contacto’ de sonar não pôde ser investigado por falta de segurança para os mergulhadores.

27 de novembro de 2018 às 01:30

Todo o lago da pedreira de Borba onde três homens estão desaparecidos, após a derrocada de há uma semana que arrastou dois carros e cinco pessoas, já foi varrido pelos sonares da Marinha e de um instituto com equipamento especializado.

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Esta segunda-feira foi descoberto um ‘contacto’ que as autoridades não sabem o que é, uma vez que a falta de condições de segurança impediu a utilização de mergulhadores - que iriam, por apalpação, verificar se tratava ou não de um dos dois carros.

Segundo apurou o CM junto de fontes do socorro, não há certezas de que seja, de facto, uma viatura. Além da falta de confirmação através de mergulhos, as imagens de sonar estavam ontem ainda a ser analisadas.

Mas, de qualquer forma, a existência de apenas um ‘contacto’ por verificar significa que pelo menos uma das viaturas está soterrada nas toneladas de terra e rocha da derrocada da pedreira, que arrastou a estrada entre Borba e Vila Viçosa.

Pequenas derrocadas impediram ontem os mergulhos. As autoridades aproveitaram para, através de bombas, fazer baixar "consideravelmente" o nível de água, que chegava aos 30 metros de profundidade.

"A família do João não merecia isto"

"É uma grande tragédia. A família não merecia isto." As palavras são de Georgina Serrador, amiga de João Xavier e uma das centenas de pessoas que esta segunda-feira se despediram do operário que morreu na Pedreira.

O funeral realizou-se no cemitério de Pardais, Vila Viçosa.

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