Esta força reclama o pagamento de um resgate a um pescador em alto-mar, que obrigou à utilização de um helicóptero Puma durante quatro horas, noticia esta sexta-feira o Público, acrescentando que o apoio foi solicitado pelo Instituto de Emergência Médica (INEM) que, apesar de possuir meios aéreos, não tem autorização para este tipo de operação de socorro. O armador recusa-se a pagar a quantia pedida pela FAP.
Segundo a APMSHM, por a solicitação de apoio não ter sido feita pelo armador, mas sim por um médico, a cobrança pelo serviço é uma situação “inaceitável, ilegal e revoltante”.
Numa carta enviada ao Ministério da Defesa, a associação frisa que “é o médico que diz que o pescador tem de ser evacuado”, sendo que, a partir daí, é o INEM que pediu auxílio à Força Aérea. Para José Festas, da APMSHM, trata-se de “discriminação feita aos pescadores”, pois “o INEM, em terra, não é pago”.
Já na semana passada, foi arquivado um caso judicial em que o Estado reclamava uma dívida de mais de 13 mil euros na sequência de uma operação de socorro da FAP em Outubro de 2002, para o resgate de um pescador a quem foi diagnosticada uma apendicite aguda.
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