Crimes aconteciam em estabelecimentos comerciais, igrejas e coletividades rurais.
GNR desmantelou rede organizada que se dedicava a furtos na região de Bragança
O comandante dos destacamentos da GNR de Moncorvo e Mirandela, capitão Hugo Torrado, acredita que esta força policial deu um "duro golpe" numa rede de crime organizado que se dedicava à prática de furtos na região de Bragança.
"Acreditamos[GNR] ter dado um duro golpe naquela que era a atividade desta rede organizada que se dedicava ao furto em estabelecimentos comerciais, igrejas ou coletividades no mundo rural. Com esta ação, achamos que devolvemos o sentimento de segurança a lugares onde a população é reduzida e na sua maior parte idosa", indicou esta quarta-feira à Lusa este oficial da GNR.
No âmbito de uma investigação, que durava há cerca de três meses, por dezenas de crimes de furto ocorridos no distrito de Bragança, os militares da Guarda desenvolveram diversas diligências policiais que permitiram identificar um grupo de suspeitos, residentes no distrito de Vila Real, que, aproveitando o período da noite, arrombavam a portas de igrejas e estabelecimentos de restauração e bebidas, furtando dinheiro, tabaco e outros produtos ou objetos.
No seguimento da operação "Raia Verde", os militares da Guarda deram cumprimento a cinco mandados de detenção, 14 mandados de busca, cinco domiciliárias e nove em viaturas, que culminaram na detenção de nove homens.
"Estes mandatos foram dirigidos a suspeitos que nos últimos três meses praticaram duas dezenas de furtos. Estes crimes eram efetuados durante a noite, que é sempre um momento mais camuflado, para arrombar portas e assim proceder aos furtos dos bens, principalmente, dinheiro nas igrejas e tabaco e bebidas nos cafés ou associações", explicou o capitão Hugo Torrado.
Para a GNR, para além do valor de todos os objetos apreendidos que foram furtados, há a salientar" os valores dos danos que foram causados por estes 17 crimes".
Da longa lista de objetos furtados constam: 483 isqueiros, 448 maços de tabaco, 249 cartuchos, 200 euros em notas, seis telemóveis, três viaturas, duas pulseiras em ouro, uma moto roçadora, um computador, objetos em outros e centenas de moedas de diferentes valores.
Os nove detidos foram constituídos arguidos e serão presentes esta quarta-feira ao início da tarde no Tribunal Judicial de Mogadouro, para aplicação de medidas de coação.
Esta operação contou com o reforço Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP), das equipas de Intervenção Rápida de Bragança, Vila Real e Viseu, das equipas cinotécnicas de Bragança e Braga, dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC) de Mirandela, Miranda do Douro, Bragança e Chaves, das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPCPC) de Mirandela e Bragança bem como dos Postos Territoriais de Mirandela e Valpaços.
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