Médica ferida continuou a trabalhar até terminar o turno no Hospital Amadora-Sintra. Sindicato reage a agressão.
Grávida de 18 anos em fúria agride médica por 'demasiado tempo de espera' nas urgências
"Demasiado tempo de espera" terá sido o motivo que levou uma grávida com 18 anos de idade e emocionalmente instável a agredir na terça-feira pelas 2h00 uma médica do serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital Amadora-Sintra.
A grávida terá entrado pouco depois das 22h00 no serviço de urgência e viria a ser atendida pela médica de 33 anos de idade um pouco antes das 2h00.
O tempo de espera motivou a fúria da jovem que de uma forma irracional irrompeu pelo consultório da médica, quando esta estava a observar uma outra grávida.
A murro e pontapé a jovem dominou a médica. A grávida só viria a ser imobilizada pela presença de uma outra profissional de saúde.
Uma enfermeira com prática de artes marciais veio em socorro da médica, quando no serviço de urgência as restantes grávidas presentes pediram ajuda perante o cenário de violência.
Segundo apurou o CM, a jovem depois de ser observada pela médica saiu e colocou-se em silencio a um canto da sala de espera. Período em que a médica observou mais duas grávidas. Depois, de uma forma imprevista a jovem irrompeu pelo consultório e terá agredido a médica na cabeça, provocando ferimentos no ouvido direito.
A médica foi assistida no gabinete e não houve necessidade de ser internada. Ferida, a médica continuou a trabalhar até terminar o turno.
A agressora viria depois a ser encaminhada para o posto da PSP para ser identificada.
Médica agredida por grávida no Hospital Amadora Sintra
Uma outra grávida prestou declarações às autoridades sobre tudo o que observou.
A agressora só via a sair do hospital depois das 3h00.
Fonte do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF Amadora-Sintra) confirmou a agressão.
Adiantou a mesma fonte que "a utente foi identificada pelo agente da PSP de serviço no HFF e foi acionado o mecanismo interno de apoio a profissionais de saúde vítimas de violência, que inclui apoio clínico, psicológico e jurídico".
O Conselho de Administração do hospital "lamenta profundamente o sucedido e repudia veementemente todo e qualquer ato de violência contra os seus profissionais".
Por sua vez, o secretário-geral do Sindicato Independente dos médicos, Roque da Cunha, considera que não pode continuar este "sentimento de impunidade na prática de um crime público".
Roque da Cunha adiantou que espera que da parte do ministério da Saúde sejam "criadas medidas eficazes para colocar fim a este tipo de violência".
O secretário-geral reconheceu que a agressão ocorreu num contexto em que há constrangimentos nas urgências hospitalares mas sublinhou que "não pode haver uma justificação para a agressão".
Na atual situação o dirigente sindical teme que "situações semelhantes possam ocorrer com maior frequência".
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