Paralisação conta com serviços mínimos, definidos pelo tribunal arbitral.
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Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem esta quarta-feira um dia de greve, depois de não terem chegado a acordo com o Governo, numa reunião que teve lugar na terça-feira.
Os sindicatos exigem que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras.
A CP - Comboios de Portugal já alertou para "fortes perturbações na circulação" devido à greve na IP, face à previsão de "supressões de comboios a nível nacional em todos os serviços". A empresa alertou ainda para que "não serão disponibilizados transportes alternativos".
A paralisação contará com serviços mínimos, definidos pelo tribunal arbitral, tendo sido subscrita por 14 organizações sindicais.
Estão abrangidos, nos serviços mínimos, os encaminhamentos para o destino de comboios a circular ao início da greve, os comboios socorro e aqueles que transportem matérias perigosas, 'jet fuel', carvão e bens perecíveis.
"Não houve acordo. É um processo que vai levar algum tempo. Houve muito pouca evolução", afirmou à agência Lusa José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), no final da reunião de terça-feira, no Ministério do Planeamento e Infraestruturas.
Assim, acrescentou, mantêm-se os motivos para a greve marcada para esta quarta-feira.
Os sindicatos querem "respostas às propostas sindicais tanto da parte da empresa como do Governo" em relação à negociação do acordo coletivo, disse José Manuel Oliveira.
"A empresa e o Governo pretendem fazer uma negociação sem a valorização salarial e profissional dos trabalhadores", defendeu o dirigente sindical, na segunda-feira, acrescentando que "há uma grande distância" entre as posições dos sindicatos e da IP para que seja possível um acordo.
Greve suprime 80 e 90% dos comboios
Cerca de 80 a 90% dos comboios foram suprimidos até às 08h00 desta quarta-feira devido à greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP), segundo fonte da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
De acordo com José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), que falava à agência Lusa na estação de comboios de Santa Apolónia, em Lisboa, a adesão à greve por parte dos trabalhadores "é muito significativa".
"Basta olharmos para o exemplo que temos aqui [Santa Apolónia]. Os comboios estão todos suprimidos até cerca das 09:30. Se houve dois ou três comboios desde a meia-noite são a exceção. A adesão à greve é muito grande", afirmou o responsável.
Segundo a Fectrans, o documento entregue na terça-feira pelo Governo "não satisfaz" as reivindicações dos sindicatos.
"Queremos chegar a acordo e nesse contexto vamos ter uma reunião conjunta, dos 14 sindicatos, na próxima terça-feira para responder ao documento que recebemos ontem [terça-feira]", acrescentou.
"É um documento muito extenso, mas que estamos a analisar. Vamos reunir na terça-feira, mas um aumento de 54 cêntimos no subsídio de alimentação dos trabalhadores não é suficiente (...). Não podemos trabalhar em 2019 com ordenados de 2018", afirmou.
Segundo fonte da CP, que apresentou dados até às 06:00, dos 30 comboios urbanos de Lisboa previstos para esta quarta-feira circularam 25 e dos 12 previstos nos urbanos do Porto circularam quatro.
A mesma fonte indicou que até àquela hora não circularam comboios nem no serviço Regional nem no Longo Curso.
Os sindicatos exigem que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras.
Seis comboios da Fertagus suprimidos esta manhã devido à greve na IP
Seis comboios da Fertagus de um total de 43 previstos foram suprimidos até às 09h20, no âmbito da greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP), a empresa gestora da via férrea.
Por seu lado, a CP-Comboios de Portugal informou que a paralisação está a afetar as ligações de longo curso e os regionais e que apenas circulam alguns comboios urbanos de Lisboa e Porto.
Segundo fonte da CP, que apresentou dados até às 06h00, dos 30 comboios urbanos de Lisboa previstos para esta quarta-feira circularam 25 e dos 12 previstos nos urbanos do Porto circularam quatro.
Não circularam comboios nem no serviço regional nem no de longo curso.
José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), garantiu, por seu lado, que cerca de 80 a 90% dos comboios foram suprimidos até às 08h00 desta quarta-feira.
O dirigente sindicalista, que falava à agência Lusa na estação de comboios de Santa Apolónia, em Lisboa, notou que a adesão à greve por parte dos trabalhadores "é muito significativa".
Os sindicatos exigem que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras.
Circulação de quase 50% de urbanos de Lisboa e 40% no Porto
A Infraestruturas de Portugal (IP) informou que até às 10h00 foram "asseguradas perto de 50% das circulações previstas para o centro urbano de Lisboa e mais de 40% na zona urbana do Porto", devido à greve dos seus trabalhadores.
Segundo fonte oficial da gestora da ferrovia à Lusa, foram garantidos todos os comboios de mercadorias previstos nos serviços mínimos.
"Mais se informa que está a ser assegurada a atividade do centro de controlo de tráfego, que promove todas as informações associadas ao tráfego rodoviário e a atividade das unidades móveis, que patrulham diariamente as estradas e prestam assistência aos automobilistas", acrescentou a mesma fonte.
"A Infraestruturas de Portugal agradece a melhor compreensão aos utentes para os transtornos causados", concluiu.
A CP-Comboios de Portugal tinha informado que entre as 00h00 e as 10h00 circularam 143 dos 453 comboios programados e apenas nas linhas urbanas de Lisboa e do Porto.
Fonte oficial da empresa precisou que em Lisboa circularam 104 comboios e no Porto 37.
A Fertagus, que faz a circulação pela ponte 25 de Abril, entre Lisboa e a margem Sul, tinha informado à agência Lusa que seis comboios, de um total de 43 previstos, foram suprimidos.
José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), garantiu, por seu lado, que cerca de 80 a 90% dos comboios foram suprimidos até às 08h00 desta quarta-feira.
O dirigente sindicalista, que falava à agência Lusa na estação de comboios de Santa Apolónia, em Lisboa, notou que a adesão à greve por parte dos trabalhadores "é muito significativa".
Os sindicatos exigem que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras.
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