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Grupo dono da SIC deve "mais de 150 milhões de euros", diz Luís Bernardo

Consultor referiu uma "campanha negra" contra Mário Ferreira baseada no "ataque pessoal".

29 de janeiro de 2024 às 17:06

Luís Bernardo, administrador executivo da consultora de comunicação WLP, afirmou esta segunda-feira, no Tribunal do Bolhão, Porto, que o grupo Impresa, dono da SIC, tem uma dívida superior a 150 milhões de euros. 

Ouvido como testemunha de acusação no julgamento em que Ana Gomes responde por difamar Mário Ferreira através de uma publicação na rede social 'Twitter' (hoje 'X') em 2021, referiu que a empresa que administra presta serviços ao grupo Media Capital (dono da TVI), do qual Mário Ferreira é presidente do conselho de administração.

"A Media Capital, apesar de tudo, tem uma situação mais ou menos estável. Por exemplo, o grupo onde a doutora Ana Gomes faz comentários tem uma dívida de mais de 150 milhões de euros", afirmou quando comentava as explicações que deu após a publicação do 'tweet' de Ana Gomes, referindo que "há sempre dois pesos e duas medidas".

O consultor, que foi assessor de José Sócrates e trabalhou na comunicação do Benfica e do Sporting, referiu uma "campanha negra" contra Mário Ferreira, baseada no "ataque pessoal". "A doutora Ana Gomes tem um caso que é a sua moradia em Sintra e tem uma intervenção semanal na SIC Notícias. Nunca falou sobre o caso. A pessoa que tem essa racionalidade de evitar que um tema complexo não seja falado num programa semanal é a mesma pessoa que, quando faz um 'tweet' ou acusações, sabe exatamente o que está a fazer", afirmou em tribunal.

No início deste ano chegaram a ser apontadas a Luís Bernardo alegadas ligações a Paulo Lima de Carvalho, administrador do grupo Global Media (dono do 'JN', 'DN', 'TSF' e 'O Jogo'). O consultor de comunicação negou de forma peremptória e criticou essas alegações: "A forte dimensão insultuosa das mesmas será objeto de ações cíveis e criminais nas instâncias próprias em defesa do meu bom nome e reputação".

Luís Bernardo foi ouvido como testemunha de acusação no processo em que a ex-eurodeputada é julgada por difamar Mário Ferreira através de um ‘tweet’ em que aludia a uma notícia sobre o investimento de empresário numa empresa de aviação, afirmando que pretendia "emular" a OMNI Aviação e Tecnologia, companhia que viu serem apreendidos 500 quilos de droga num avião seu proveniente do Brasil.

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