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Heróis CM: "Tiro deixou-o com a cara desfeita"

CM presta homenagem a Bruno Chainho, morto a tiro por sequestrador.

31 de maio de 2014 às 13:30

Morreu a fazer o que mais gostava, ajudar os outros", desabafa, lavado em lágrimas, o pai de Bruno Chainho. Filho único e solteiro, o militar da GNR perdeu a vida aos 31 anos, ao salvar uma família feita refém, por um imigrante moldavo, no restaurante Refúgio, no Pinhal Novo.

Bruno Chainho estava de patrulha naquela trágica madrugada de 23 para 24 de novembro de 2013. O guarda foi chamado para acorrer a um desacato. "Não soube ao que foi e estava lá um bandido que o matou", relata Alcinda Cortês, mãe de Bruno Chainho.

À chegada ao local, o militar da GNR entra no estabelecimento e consegue retirar mãe e filha do interior do restaurante. A seguir é abatido a tiro por Mikhail, o sequestrador. "Deu-lhe um tiro num olho. Ficou logo ali", conta a mãe. Ainda tomada pela dor, Alcinda continua: "Ficou com a cara desfeita. Tiveram de lhe fazer uma reconstituição facial depois da autópsia."

Seis meses após a noite de terror, o sofrimento destes pais é enorme. Precisam de desabafar. "Sinto-me bem falando nele", diz o pai, Sérgio Chainho, rodeado de fotografias do filho. Em cada canto do monte alentejano, na aldeia de Santo André, há uma recordação de Bruno. Tudo no mesmo lugar. Tudo como Bruno deixou.

"Ele sempre gostou de fardas", comenta orgulhosa a mãe. "Para mim já era herói. Agora é mais ainda", diz o pai.

Clique na imagem e veja o vídeo da CMTV

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