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Incêndios de outono alarmam populações no Norte

Focos suspeitos levaram a colocar hipótese de evacuar aldeia em Alijó. Autarca estranha ignições.

25 de setembro de 2018 às 09:08

Com o calor a fazer-se sentir neste início de outono, voltou o inferno das chamas, com aldeias ameaçadas, estradas cortadas e centenas de bombeiros no combate. Um veículo da GNR capotou, em Alijó, concelho onde se registaram momentos de tensão.

O incêndio deflagrou pelas 21h00 de domingo, em Perafita, Alijó, mas o mais complicado viveu-se já de madrugada, na aldeia de Jorjais de Perafita, onde a maioria da população é idosa. Chegou a equacionar-se a retirada dos habitantes, mas tal não chegou a ser necessário. A EN15 esteve cortada.

Já de manhã, um veículo de combate a incêndios do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR (GIPS) capotou. "Não há feridos. As estradas são estreitas, com algumas ravinas. Por vezes, acontece", explicou Álvaro Ribeiro, Comandante da Proteção Civil de Vila Real.

Às 10h12, o fogo foi dado como dominado, com algumas pequenas reativações durante o dia. Mais de 270 operacionais estiveram no combate e estima-se que tenham ardido 500 hectares de mato e pinhal, e uma área residual de culturas agrícolas. O edil de Alijó, José Paredes, disse "estranhar muito" a hora a que deflagrou o fogo, tanto mais que foi "a quarta ignição no mesmo local e num curto espaço de tempo".

Incêndios no Gerês, em Montalegre, na Lomba, Gondomar, e em Castelo de Paiva também mobilizaram dezenas de bombeiros. Na Sertã (Castelo Branco) um fogo foi combatido por 347 operacionais.

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