A Infraestruturas de Portugal (IP) indicou que o incidente geológico ocorreu numa parte do troço entre Alandroal e a Linha do Leste, em Elvas.
A instabilidade de um talude na construção da ferrovia Évora-Elvas, devido a um incidente geológico, atrasou a obra e obrigou à implementação de novas soluções, prevendo-se que a estabilização fique concluída este mês, revelou esta quarta-feira a IP.
Numa resposta a questões colocadas pela agência Lusa, a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) indicou que o incidente geológico ocorreu numa parte do troço entre Alandroal e a Linha do Leste, em Elvas.
"Os trabalhos de construção da plataforma [para a futura ferrovia] estão concluídos entre Évora e Elvas, com exceção de um pequeno troço, inferior a um quilómetro, onde se verificou a instabilidade geológica", adiantou.
Segundo a IP, o incidente geológico "provocou a instabilidade de um talude de escavação de grande altura" naquele troço da obra, obrigando o empreiteiro a implementar "soluções adicionais de contenção e estabilização".
"Estes trabalhos exigem equipamentos e equipas especializadas, bem como um tempo de execução adequado para garantir a sua eficácia e segurança, prevendo-se que a estabilização fique concluída durante este mês", acrescentou.
A empresa pública reconheceu ainda que a instabilidade do talude foi uma das causas dos atrasos na construção deste troço.
A Lusa questionou a IP após o jornal Público ter noticiado no domingo que um talude de xisto nas obras de construção da linha, na zona de Alandroal, distrito de Évora, terá apresentado, depois de construído, "problemas de escorregamento".
De acordo com o jornal, este é um dos motivos pelos quais, nos 81 quilómetros que distam entre Évora e Elvas, já foi colocado balastro, travessas e carris ao longo da nova linha, exceto neste troço que constitui o talude.
Na resposta à Lusa, a empresa pública escusou-se a revelar a data prevista para a conclusão da empreitada.
Em maio passado, à margem do Portugal Railway Summit, realizado no Entroncamento, distrito de Santarém, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, assumiu um compromisso em relação à obra.
"O compromisso deste Governo é a conclusão, até ao final deste ano, daquilo que é o Corredor Internacional Sul no primeiro troço Évora-Elvas-Caia, que também servirá a alta velocidade no futuro, mas nomeadamente mercadorias, na primeira fase", afirmou, então.
O troço entre Alandroal e a Linha do Leste, em Elvas, faz parte da nova Linha de Évora, cuja construção envolve no total um investimento de cerca de 500 milhões de euros e que integra o futuro Corredor Internacional Sul.
O Corredor Internacional Sul, entre Sines e a fronteira do Caia, em Elvas, distrito de Portalegre, está a ser construído no âmbito do Programa de Investimentos na Expansão e Modernização da Rede Ferroviária Nacional "Ferrovia 2020".
O projeto pretende reduzir o tempo de trajeto, com a utilização de comboios de tração elétrica entre Sines e Caia, e aumentar a eficiência e atratividade do transporte ferroviário de mercadorias, ao permitir a circulação de comboios de mercadorias com 750 metros de comprimento.
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