Apesar de ainda não ter existência formal, a futura Unidade Especial de Intervenção (UEI) da PSP já tem um favorito na corrida à liderança. O intendente Paulo Lucas, 40 anos, é o actual comandante do Corpo de Intervenção (CI) e, segundo apurou o CM, reúne o consenso na busca pelo perfil de um oficial para assumir o cargo de comandante-chefe da UEI.
Contactado pelo nosso jornal, o intendente Lucas não confirma nem desmente: “A lei orgânica da PSP, que prevê a criação dessa nova unidade, ainda nem entrou em vigor. Só depois disso acontecer, é que se poderão comentar nomes”, disse.
No entanto, não obstante ainda se desconhecer a data oficial da entrada em funcionamento da UEI, a PSP começou já a arrumar a casa. Como o CM já noticiou, a Quinta das Águas Livres, em Belas, no concelho de Sintra, foi escolhida como sede da nova unidade.
Este local servirá, a médio prazo, para albergar as quatro unidades de reserva da PSP que integrarão a UEI: CI, Grupo de Operações Especiais (GOE), Corpo de Segurança Pessoal (CSP), e Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS).
A PSP quer que a nova unidade protagonize intervenções “multifacetadas, que acelerem as resoluções dos acidentes tácticos”.
“A partir de agora vão deixar de existir intervenções individualizadas. Mediante as solicitações, o comandante-chefe da UEI vai discutir com os comandantes de cada unidade o número de agentes, e os meios mais adequados para que a PSP possa enfrentar a situação da melhor forma”, disse ao CM fonte policial.
Na busca pelo perfil de oficial adequado para desempenhar as funções de coordenador, o Intendente Paulo Lucas já ganhou vantagem.
Descrito como um “excelente atleta”, o actual comandante do CI é visto, por várias fontes policiais ouvidas pelo CM, como “um profundo conhecedor da realidade policial”. “É um comandante de excelente trato, que sabe ajudar os homens, mas que manda. A nomeação, quando vier, será a melhor”, disse ao CM um elemento da Direcção Nacional da PSP.
A nomeação do novo comandante da UEI terá, no entanto, de esperar pela aprovação na Assembleia da República, em sede de especialidade, da nova lei orgânica da PSP. Só depois é que o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, procederá à escolha do oficial.
Paulo Pereira Lucas nasceu em Fátima, há 40 anos. Entrou na PSP como formador na Escola Prática de Torres Novas, tendo ainda passado pela investigação criminal. É comandante do Corpo de Intervenção desde 2005, onde lidera 800 homens.
CÃES VÃO TER EQUIPA AUTÓNOMA
O Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) da PSP, que actualmente integra o Corpo de Intervenção (CI), poderá vir a integrar a futura Unidade Especial de Intervenção (UEI) enquanto unidade autonomizada. Por enquanto, esta mudança ainda permanece uma incógnita.
No entanto, ao que o CM apurou, a importância crescente da intervenção dos cães na actividade da PSP, poderá fazer com que o GOC ganhe existência própria no seio da UEI. Alterações de fundo na orgânica da unidade estão, segundo apurámos, dependentes desta decisão.
MUDANÇAS
As mudanças no funcionamento das unidades especiais da PSP, passarão também pelo Grupo de Operações Especiais. O intendente Magina da Silva, comandante da unidade, deverá ceder o seu lugar a um outro oficial.
DIVISÕES
A Direcção Nacional da PSP quer reformular a estrutura de comando territorial. Divisões problemáticas, como a da Amadora, poderão vir a ser comandadas por oficiais com patente superior à de comandos “mais simples”, como o de Beja.
FORMAÇÃO
Dentro da própria Direcção Nacional da PSP, as coisas também têm mudado. O intendente Bastos Leitão, até aqui director do departamento de formação da Polícia, abandonou há algumas semanas o lugar que ocupava. O oficial está agora a comandar o comando distrital da PSP de Coimbra.
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