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Interrompido julgamento de inspetor da PJ

Em causa está a substituição dos advogados de três arguidos.

12 de janeiro de 2016 às 15:26

O julgamento do inspetor da Polícia Judiciária de Setúbal acusado de envolvimento numa fraude fiscal de 6,6 milhões de euros começou esta terça-feira no Tribunal do Seixal, mas foi interrompido devido à substituição dos advogados de três arguidos.

A primeira sessão do julgamento, com um total de 33 arguidos, quatro deles empresas, ficou marcada pelas substituições, incluindo do advogado do inspetor da Polícia Judiciária, agora defendido pela advogada oficiosa Sónia Santos Lima, nomeada no passado dia 7 de janeiro, que pediu 20 dias para se inteirar do processo, mas que terá apenas 10 para preparar a defesa.

João de Sousa e o ex-presidente da Associação de Comerciantes de Ourivesaria e Relojoaria do Sul Paulo Martinho são dois dos cinco arguidos que ainda se encontram sujeitos à medida de coação de prisão preventiva.

Em causa estão, entre outros crimes, associação criminosa, branqueamento, fraude fiscal qualificada, corrupção ativa e passiva, recetação, falsificação e detenção de arma proibida.

O inspetor da Polícia Judiciária de Setúbal responde, entre outros, pelos crimes de denegação de justiça e prevaricação, corrupção passiva, abuso de poder e violação de segredo de funcionário.

Segundo o despacho de acusação do Ministério Público, oito dos arguidos, em data não determinada, "decidiram constituir um grupo destinado à aquisição, em larga escala, de objetos em ouro no mercado nacional que posteriormente seriam fundidos, transformados em barras e vendidos no mercado internacional".

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