page view

Jovem que matou à facada na ‘noite’ foi condenada por homicídio simples

Mariana Carrilho, 22 anos, levou a faca para dentro da discoteca, oculta debaixo da axila, a pedido do namorado. E usou-a depois, já na rua, para golpear Núria no peito, causando-lhe a morte.

16 de julho de 2024 às 01:30
A carregar o vídeo ...

Jovem que matou à facada na ‘noite’ foi condenada por homicídio simples

Mariana Carrilho, de 22 anos, foi esta segunda-feira condenada a uma pena de 10 anos de prisão pelo homicídio à facada de Núria Gomes, de 19, à porta de uma discoteca em Albufeira. O namorado da homicida, José Oliveira, que estava a ser julgado por ter escondido a arma do crime e por agressão a um militar da GNR, acabou absolvido.

O crime ocorreu na madrugada de 16 de abril do ano passado. Segundo a presidente do coletivo de juízes, ficou provado que Mariana levou a faca para dentro da discoteca, oculta debaixo da axila, a pedido do namorado. E usou-a depois, já na rua, para golpear Núria no peito, causando-lhe a morte.

A arguida estava acusada de homicídio qualificado, mas os juízes entenderam que deveria ser condenada apenas por homicídio simples, o que reduziu drasticamente a pena aplicada.

“O que foi lido neste acórdão é que a vítima deu uma bofetada à arguida e que ela se defendeu. Mas não faz sentido deixar de existir motivo fútil porque nós não nos defendemos de uma bofetada com uma faca”, lamentou ao CM Ana Antunes, advogada da família da vítima, que diz estar chocada por “tratarem a vítima como se fosse arguida e a arguida como uma vítima”.

Mariana Carrilho, de 22 anos, foi esta segunda-feira condenada a uma pena de 10 anos de prisão pelo homicídio à facada de Núria Gomes, de 19, à porta de uma discoteca em Albufeira. O namorado da homicida, José Oliveira, que estava a ser julgado por ter escondido a arma do crime e por agressão a um militar da GNR, acabou absolvido.

O crime ocorreu na madrugada de 16 de abril do ano passado. Segundo a presidente do coletivo de juízes, ficou provado que Mariana levou a faca para dentro da discoteca, oculta debaixo da axila, a pedido do namorado. E usou-a depois, já na rua, para golpear Núria no peito, causando-lhe a morte.

A arguida estava acusada de homicídio qualificado, mas os juízes entenderam que deveria ser condenada apenas por homicídio simples, o que reduziu drasticamente a pena aplicada.

“O que foi lido neste acórdão é que a vítima deu uma bofetada à arguida e que ela se defendeu. Mas não faz sentido deixar de existir motivo fútil porque nós não nos defendemos de uma bofetada com uma faca”, lamentou ao CM Ana Antunes, advogada da família da vítima, que diz estar chocada por “tratarem a vítima como se fosse arguida e a arguida como uma vítima”.

PORMENORES

indemnização

Mariana Carrilho foi ainda condenada a pagar uma indemnização de 13 mil euros à mãe de Núria Gomes, por danos morais.

O Ministério Público tinha pedido uma pena nunca inferior a 18 anos de prisão para Mariana. Os juízes tiveram um entendimento muito diferente.

Mariana assumiu que consumiu cocaína antes do crime. Os exames toxicológicos revelaram que Núria consumiu haxixe e MDMA.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8