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Líder de esquema de tráfico de canábis fica em prisão preventiva

Suspeito dinamarquês fica em preventiva. Empresários Teresa Faísca e Aldo Vidinha aguardam inquérito em liberdade.

Atualizado a 23 de maio de 2025 às 15:14
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Imagens mostram droga apreendida pela PJ em megaoperação que desmantelou rede de tráfico de canábis

Dos cinco detidos no âmbito da ‘Operação Erva Daninha’, conduzida pela PJ, apenas um ficou em prisão preventiva. Os restantes suspeitos de estarem envolvidos num esquema de tráfico de canábis vão aguardar o decorrer do inquérito, titulado pelo DCIAP, em liberdade.  

O Correio da Manhã apurou que o arguido que ficou em prisão preventiva é um cidadão dinamarquês, identificado como M. Sorensen, que é suspeito de controlar o negócio, que, segundo a PJ, passava por traficar grandes quantidades de droga para mercados europeus e africanos. O suspeito é natural de Copenhaga, mas vivia há vários anos em território nacional.

, também o empresário português Aldo Vidinha, com negócios no setor da produção de plantas medicinais, foi constituído arguido (também ficou em liberdade). Os dois empresários ficam obrigados a fazer apresentações bi-semanais à polícia. Aos outros dois arguidos foi-lhes aplicada a medida de coação de termo de identidade e reesidência.

As autoridades acreditam que este grupo utilizava os canais de transporte de canábis medicinal, produzida em Portugal, para exportar produtos ilícitos, com elevados níveis de THC (principal substância psicoativa presente naquela planta).  

O CM também apurou que as autoridades continuam a seguir o dinheiro proveniente do tráfico de canábis, produzido em Portugal, em contas bancárias em Portugal e no estrangeiro. As autoridades ainda não deixaram cair a tese de este negócio estar a ser usado para financiar grupos e atividades terroristas.  

Recorde-se que, no âmbito da ‘Operação Erva Daninha’, as autoridades realizaram, na passada terça-feira, mais de 60 buscas em território nacional. Foram ainda realizadas diligências em Espanha, Bulgária e Chipre. A operação permitiu apreender 7 300 quilos de canábis e ainda 411 mil euros, 12 viaturas e 11 armas de fogo de diversos calibres. A investigação prossegue.  

Publicada originalmente a 23 de maio de 2025 às 11:30

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