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Liga dos Bombeiros Portugueses não quer operacionais mais de 40 minutos nos hospitais à espera de maca no pico da gripe

Presidente da Liga considera crucial "estudar a carreira de bombeiro voluntário" começando desde logo pela "remuneração e subsídios a aplicar".

21 de novembro de 2024 às 21:00

António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não quer os bombeiros retidos nos hospitais no pico da gripe e abordou em exclusivo ao Correio da Manhã, temas como os da emergência pré-hospitalar, a preocupação que tem por ainda não haver definição de carreira profissional do bombeiro voluntário e acusa o Governo de não cumprir com a promessa eleitoral no pagamento do transporte de doentes, onde a dívida às associações oscila entre os 15 e os 30 milhões de euros.

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não quer ambulâncias retidas nos hospitais no pico de gripe e período de maior afluência às urgências hospitalares, como aconteceu no inverno passado. Quanto ao período crítico de infeções respiratórias e época gripal que se avizinha, não quer “que se repitam” as horas de espera com meios humanos e ambulâncias retidas nos hospitais.

“Consideramos que o tempo razoável para o hospital libertar as macas dos bombeiros é de 30 a 40 minutos, ou até uma hora no pico da gripe. Já sugerimos que sejam criados postos de triagem específicos para os bombeiros, para desta forma libertar os meios de socorro e encaminhar os doentes. Mas esta é uma questão que está do outro lado e espero que o ministério da Saúde tenha esta situação em conta”.

Questionado como é que a LBP se posiciona com a greve do INEM, que entre as várias exigências, quer um aumento de salário, e em paralelo, os bombeiros sapadores a exigirem a atribuição de um subsídio de risco, à semelhança do que já acontece com outras forças de segurança. 

“Antes dessa exigência, é urgente estudar a carreira de bombeiro voluntário que têm contrato com as associações, desde logo a sua remuneração e subsídios a aplicar. Neste sentido está uma deliberação que agora está em discussão na Assembleia da República”.

O responsável tem outra preocupação acrescida: “temos que regularizar de uma vez por todas aquilo que são as Equipas de Intervenção Permanente (EIP), subsidiadas 50% pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o restante pelos municípios.

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