Captura está interdita em quase toda a costa.
Os pescadores da ganchorra retomaram a atividade no dia 1 de junho, depois de um mês de defeso. Só que agora enfrentam a interdição de captura de várias espécies de bivalves, nomeadamente conquilha, em algumas zonas de produção, devido à existência de toxinas.
No litoral oceânico, está em vigor a proibição de apanha de conquilha nas zonas L8 Faro-Olhão (a interdição engloba ainda o mexilhão), L9 Tavira-Vila Real de Santo António (onde só é permitida a captura de amêijoa-branca e pé-de-burrinho) e L7c S. Vicente-Portimão (desde o cabo de S. Vicente, em Sagres, até à ribeira da Quarteira, abrangendo a interdição também as restantes espécies).
"A conquilha é o bivalve de maior valor comercial, pelo que esta interdição tem um impacto muito negativo no setor", explica ao CM Miguel Cardoso, da Olhãopesca.
Na ria Formosa, está proibida a captura de mexilhão em cinco zonas e de lingueirão numa. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, estes bivalves estão afetados pela toxina DSP, que causa intoxicação diarreica.
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