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Recurso de Barroca revela luvas a Sócrates

Rosário Teixeira fala em comissões em contas de Carlos Silva.

29 de janeiro de 2016 às 01:00

Rosário Teixeira diz que houve luvas do Grupo Lena em vários negócios do Estado. São eles: o negócio com as casas da Venezuela, a construção do novo aeroporto e o TGV, as parcerias público-privadas e a Parque Escolar.

O magistrado do Ministério Público não tem dúvidas. Os fundos transferidos, na Suíça, da conta do arguido Joaquim Barroca, para a conta do arguido Carlos Santos Silva, tiveram a sua real justificação no pagamento de vantagens indevidas – assegura o magistrado que é responsável pela investigação do processo Marquês. E enumera as transferências sucessivas, que acabaram por fazer enriquecer Carlos Santos Silva, amealhando mais de 21 milhões no banco suíço.

No recurso de Joaquim Barroca, o procurador explica ainda que o destinatário final das luvas era José Sócrates e que os complexos esquemas financeiros para a dissimulação do dinheiro foram combinados com o ex-primeiro-ministro.

Joaquim Barroca alega que colaborou com a investigação e contesta o pagamento da caução: o seu arrependimento não é tido em conta, já que o vice do Grupo Lena rejeita ter orquestrado com Carlos Santos Silva um esquema de pagamento de luvas.

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