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Manuel Godinho condenado a quatro anos de pena suspensa no processo Face Oculta

Empresário terá de pagar três mil euros aos bombeiros de Santa Maria da Feira.

09 de setembro de 2019 às 15:30

Manuel Godinho, principal arguido do processo Face Oculta, foi condenado esta segunda-feira a quatro anos de pena suspensa por branqueamento de capitais, sob a condição de pagar três mil euros aos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira. 

O empresário de Ovar estava acusado de desviar uma quantia de 56 mil euros reembolsados pelas Finanças para uma das suas empresas. 

Além de Manuel Godinho, o processo tem como arguidos a namorada de um dos filhos do sucateiro e uma advogada, por terem disponibilizado contas bancárias para fazer circular o dinheiro. 

De acordo com a investigação, Manuel Godinho solicitou, em 10 de janeiro de 2017, a transferência do montante (56 mil euros) para uma conta bancária de uma sociedade gerida pela namorada do seu filho, que tinha sido aberta uns dias antes.

A acusação refere que o arguido não apresentou qualquer justificação económica para esta operação, que apenas terá servido para o mesmo se apropriar dos 56 mil euros.

Este é o quarto processo em que Manuel Godinho é julgado na sequência do Face Oculta. No processo principal, o sucateiro foi condenado em 2014, no Tribunal de Aveiro, a 17 anos e meio de prisão, tendo recorrido para a Relação do Porto e para o Supremo Tribunal de Justiça, tendo este último diminuído a pena para os 13 anos de prisão.

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