A edição de hoje
Álcool em excesso na origem do homicídio à facada.
Amigos de longa data, Álvaro Rocha e Manuel Moreira estavam, mais uma vez, juntos num convívio numa casa em Nimes, França. Emigrantes há dezenas de anos, encontravam-se já alcoolizados quando, ao final da noite, se desentenderam. Álvaro, de 61 anos, assassinou Manuel, de 73, com três facadas. Tudo porque apanhou o amigo a cobiçar-lhe a mulher.
De acordo o Tribunal de Nimes – que na segunda-feira condenou Álvaro Rocha a 18 anos de cadeia pelo homicídio –, o álcool e os ciúmes "foram sem dúvida os catalisadores do crime", ocorrido em maio de 2013.Álvaro afirmou, durante o julgamento, que foi Manuel a sacar da faca, tendo conseguido desarmá-lo. A vítima teria depois caído acidentalmente sobre a arma. Mas esta versão foi contrariada pelo relatório da autópsia e pela investigação.
Maria, a mulher pela qual os dois homens lutaram, testemunhou em tribunal. Ela própria acusou 2,00 g/l de álcool na noite do homicídio. Confirmou a existência de ciúmes de Álvaro Rocha em relação à vítima mortal e lamentou: "agora não há nada a fazer", disse a mulher ao juiz.
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