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Ministério Público abre inquérito ao caso da recusa de socorro do hospital de Évora

Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, também já pediu à Inspeção-Geral das Atividade em Saúde uma avaliação do caso.

19 de fevereiro de 2025 às 16:38
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Ministério Público abre inquérito ao caso da recusa de socorro do hospital de Évora

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar o "eventual ilícito criminal" da recusa de socorro por parte do hospital de Évora a um homem que se sentiu mal perto da unidade hospitalar, foi anunciado, esta quarta-feira.

Numa resposta a questões colocadas pela agência Lusa através de correio eletrónico, a Procuradoria-Geral da República (PGR) limitou-se a confirmar a instauração de inquérito "com o objetivo de se investigar eventual ilícito criminal".

O inquérito corre termos no Departamento de Investimento e Ação Penal (DIAP) de Évora.

A Lusa questionou a PGR se estaria em causa um crime de omissão de auxílio, mas não obteve resposta a essa questão.

Também a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, já pediu à Inspeção-Geral das Atividade em Saúde (IGAS) uma avaliação do caso, revelou à Lusa uma fonte da tutela.

O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, pediu igualmente esclarecimentos, considerando que, a confirmar-se o caso, "é preocupante e não faz sentido nenhum que uma pessoa que se sinta mal perto do hospital não tenha assistência do hospital".

Na manhã de terça-feira, noticiou a SIC, o hospital de Évora recusou o socorro a um homem que se sentiu mal e caiu a poucos metros da urgência.

Segundo o canal televisivo, as pessoas que passavam na rua pediram auxílio ao hospital, que estava a cerca de 20 metros de distância, mas foi-lhes respondido que teriam de ligar para o número de emergência 112.

A ambulância chegou ao local 20 minutos depois, fazendo o transporte do homem até à urgência hospitalar, situada do outro lado da rua.

De acordo com a SIC, o homem terá tido um princípio de acidente vascular cerebral (AVC).

A Lusa já questionou a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC), que gere o hospital de Évora, sobre o caso, mas não obteve resposta. 

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