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Morreram menos bombeiros ao serviço em 2025 mas número de profissionais feridos aumenta

Dois soldados da paz morreram em serviço este ano. Registaram-se 281 feridos, a maioria na sequência de acidentes de viação ou transporte de doentes.

27 de dezembro de 2025 às 01:30

Dois bombeiros (Dinis Conceição, da corporação de Odemira, e Daniel Agrelo, da Covilhã), morreram em serviço este ano. Em 2024, segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP),  as corporações perderam cinco soldados da paz. A LBP, que gere o Fundo de Proteção Social do Bombeiro (dá apoio aos feridos em serviço), disse ao CM que o número de feridos no cumprimento do dever aumentou de 212 em 2024 para 281 em 2025.

"O panorama das mortes em serviço melhorou", disse ao CM António Nunes, presidente da LBP. O grande marco, acrescentou, foi 2017. "Não só pela grande tragédia de fogos que o país atravessou nesse ano, mas também porque a partir daí mudou-se o paradigma de trabalho dos bombeiros. Passou a haver ordens para deixar arder e evacuar bombeiros e civis dos locais mais perigosos", descreveu António Nunes. O cenário dos feridos, no entanto, piorou. "Dos 281 feridos deste ano, muitos foram em acidentes de viação, até no transporte de doentes", acrescentou o presidente da LBP.

O Fundo de Proteção Social do Bombeiro, gerido pela LBP, compensa os bombeiros feridos, assim como as famílias dos que perderam a vida em serviço. "Dos processos que acompanhamos ainda se mantêm em abertos 29. Além dos pagamentos feitos pelas companhias de seguros, o Fundo tem uma Comissão Social, que analisa processos mais complexos", concluiu António Nunes.

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