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Morto pelos raptores

Dois dias depois de ter sido raptado na Madeira, a Polícia Judiciária encontrou, já sem vida, o empresário Guilherme Bernardino Alves. O cadáver do empresário residente em Porto Santo foi encontrado ontem ao final do dia, na zona da Camacha: "O corpo apresentava sinais de violência física e foi abandonado no fundo de um poço", explicou ao CM Ricardo Silva, coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária da Madeira.

19 de julho de 2009 às 00:30

A PJ conseguiu deter um dos dois homens apontados como autores do crime. Ao que o CM apurou, o detido é um cidadão de nacionalidade brasileira – o mesmo que terá telefonado aos familiares de Guilherme Alves a exigir um resgate de 500 mil euros. O brasileiro estava já ser procurado por duas tentativas de homicídio e acabou por confessar a autoria da morte de Guilherme Alves. Ficou em prisão preventiva.

A polícia procura agora o cúmplice do crime, um empresário madeirense de 40 anos com quem Guilherme Alves já tinha tido negócios. Terá sido ele a planear o rapto, mas, diz ao CM fonte policial, estará em fuga, fora do País.

Segundo o coordenador Ricardo Silva, "a morte do empresário terá sido decidida pouco depois do sequestro, quando os raptores se aperceberem de que não conseguiriam o dinheiro". Tanto que não voltaram a ligar à família da vítima a exigir o pagamento.

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