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Mulher morre engasgada com polvo em marisqueira

Dono do restaurante ainda tentou salvar vítima de 72 anos ao aperceber-se da asfixia.

03 de abril de 2019 às 01:30

"Apercebi-me que a senhora não estava bem e fui até junto dela para tentar ajudar. Chamei por ajuda, deitámos a senhora na esplanada e chamámos os bombeiros, mas apesar de todos os esforços, não foi possível salvá-la".

O lamento é de Joaquim Ribeiro, dono da Marisqueira Londrina, no centro de Guimarães, onde esta terça-feira uma mulher de 72 anos morreu asfixiada durante o almoço. A equipa médica do INEM tentou manobras de reanimação, mas a morte foi declarada do local.

"Temos porta aberta há 38 anos, foi a primeira vez que essa senhora se sentou aqui para almoçar e foi também a primeira vez que uma situação destas nos aconteceu", sublinhou o proprietário da marisqueira.

O incidente aconteceu cerca das 13h00, enquanto a mulher almoçava. A vítima tinha pedido polvo para o almoço e já estava a terminar a refeição quando começou a manifestar sinais de asfixia.

"Já com bastante dificuldade em respirar, pediu-me para lhe bater nas costas", relata o dono do restaurante.

Ao aperceber-se que a mulher não melhorava, decidiram ligar o 112. "Enquanto não chegava a ajuda, deitamos a senhora no chão, lateralmente, mas tudo o que lhe foi feito foi em vão, infelizmente", lamentou Joaquim Ribeiro.

O corpo da mulher, que residia na freguesia de Pevidém, também Guimarães, foi removido para a morgue cerca das 16h00.

Só a autópsia poderá confirmar se a morte foi causada por asfixia.

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