A edição de hoje
Alda Matos cumpria pena por ter matado o marido à machadada.
Uma mulher de 65 anos, que cumpria pena por homicídio no estabelecimento prisional de Tires, foi encontrada sem vida na passada segunda-feira num poço em Degracia, no concelho de Gavião. Alda Matos foi condenada a 12 anos de prisão depois de ter matado o marido à machadada, em Casa Branca, Abrantes, em novembro de 2006.
O corpo da mulher, que gozava uma saída precária pelo período da Páscoa, foi removido por uma equipa de mergulhadores e de resgate em grande ângulo dos Bombeiros de Gavião. No local estiveram também elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR e uma ambulância SIV do INEM. Ao que o CM apurou, a autópsia não relevou indícios de crime. O funeral realizou-se esta quinta-feira no cemitério de Degracia.
Segundo fonte próxima da mulher homicida, Alda estava a menos de dois anos do final da pena e já pelo Natal tinha gozado alguns dias em liberdade. O crime violento pelo qual cumpria pena de prisão chocou as localidades de Abrantes e Gavião em 2006 e ainda hoje é recordado pela população. A vítima, José Semedo, era um padeiro reformado, de 59 anos, que foi brutalmente assassinado pela mulher, na altura com 56 anos, com golpes de machado, enquanto dormia no sofá da sala.
A seguir ao crime, a mulher, que já tinha o pijama vestido, foi para junto de um tanque nas traseiras da casa, onde viria a ser encontrada horas depois toda encharcada – a intenção era suicidar-se, mas acabou por só lavar o sangue. Ter-se-á suicidado agora.
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