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O meu menino está vivo

Até “parece que o meu coração deu um salto. De uma hora para a outra, voltei a acreditar que o meu menino está vivo”, disse, emocionada, Laurinda Meira, a mãe do Rui Pereira, o rapaz que em 1999, então com 14 anos, desapareceu do parque de Sinçães, no centro da cidade de Vila Nova de Famalicão.

16 de outubro de 2007 às 00:00

O novo facto veio da Suíça, onde um casal de emigrantes terá ouvido um rapaz a dizer num restaurante, enquanto passava uma peça sobre o desaparecimento de Madeleine McCann na televisão: “Eu também sou raptado. Sou de Famalicão e a mim ninguém me procura.”

Este episódio ter-se-á passado em Maio, tendo sido transmitido de imediato à Polícia Judiciária do Porto. Fonte da PJ disse ao CM que a pista foi verificada, mas os poucos elementos conhecidos não permitiram qualquer identificação. Os pais não foram informados de que não se tratava de Rui Pereira, por as autoridades entenderem que a pista não tinha consistência

O caso, porém, devolveu agora a esperança à família de Rui Pereira que voltou a acreditar na possibilidade de o jovem estar vivo.

Em Maio, quando o casal de emigrantes se cruzou com o tal rapaz, terá pensado estar na presença do mais mediático dos desaparecidos portugueses, o Rui Pedro, de Lousada. No entanto, o facto de ter ouvido Famalicão, fez com que todas as atenções se dirigissem para o Rui Pereira, que agora terá 22 anos e que foi a única criança a desaparecer nos últimos tempos, naquela cidade.

FUGA EM LEIRIA

Uma adolescente de 14 anos, residente numa freguesia do concelho de Leiria, fugiu de casa há três dias, estando o desaparecimento a ser investigado pela PJ.

Rafaela Alexandra Henriques Moleirinho foi vista pela última vez no sábado, à hora do almoço, tendo aproveitado a ausência momentânea da mãe para sair de casa, não mais regressando.

Segundo apurou o CM, “não há indícios de crime” e trata-se de um “desaparecimento voluntário”, mas a investigação tem carácter “prioritário”, por estar em causa uma adolescente.

Esta é já a segunda vez que a adolescente foge de casa – na semana passada esteve desaparecida pouco mais de 24 horas. Regressou a casa “perturbada”, mas de livre vontade. Em ambos os casos não levou consigo qualquer saco com roupas, dinheiro ou documentos.

A menor reside com o pai, que detém a guarda e o exercício do poder paternal, numa freguesia do concelho, mas quando desapareceu estava em casa da mãe, em Leiria.

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